'O comércio de Feira de Santana está agonizando', declara presidente da Associação Comercial

^{Rachel Pinto}

Marcelo Alexandrino, presidente da Associação Comercial de Feira de Santana (Acefs), declarou em entrevista ao Acorda Cidade na manhã desta segunda-feira (8) que o comércio da cidade ''está agonizando''. Segundo ele, há uma grande preocupação do setor com o índice de desemprego, além dos impactos econômicos causados pela pandemia de covid-19.

Visando desacelerar o aumento de casos que já passam de mil, o prefeito Colbert Martins da Silva decidiu prorrogar o decreto de fechamento do comércio até o dia 15 de junho mas, na opinião de Marcelo Alexandrino, não é comércio o vetor de transmissão de doença. Ele destacou que o segmento estava seguindo todas as orientações e cuidados e o objetivo é dialogar com Colbert um processo de retomada de forma responsável, gradativa e através de um plano de ação.

“É com muita tristeza que recebemos essa notícia de mais uma vez estarmos com o comércio fechado. A gente sabe da gravidade e sabe que os números também foram muito impactantes nessa última semana que houve crescimento. Mas, entendemos também que esse crescimento de contaminados é uma coisa natural de uma pandemia. Estamos vendo aí o número de leitos chegando, sabemos do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCAII) que vai chegar também com mais leitos. Então estamos sempre a postos. Conversamos com o prefeito e nos colocamos a disposição. Precisamos estar juntos com o prefeito no processo de retomada. Vamos precisar abrir o comércio, o comércio já está agonizando. Temos algumas empresas fechadas há quase 90 dias no centro da cidade e elas tem sofrido muito de forma injusta”, disse.

Marcelo Alexandrino comentou que espera que esta semana o segmento do comércio consiga projetar um horizonte de reabertura para o próximo dia (15) e que as coisas começem a se acalmar para favorecer esse processo. Ele frisou ainda sobre a importância do trabalho da prefeitura nos bairros para o combate da covid-19.

Leia também: Empresários avaliam que economia de Feira de Santana pode retroceder dez anos após a pandemia

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.