Andréa Trindade
Na última quinta-feira (3), oito estados do Nordeste, incluindo a Bahia, foram atingidos por um apagão elétrico provocado por uma falha no sistema de controle e proteção do circuito eletrônico da subestação Luiz Gonzaga, em Jatobá, Pernambuco.
Os prejuízos foram muitos, principalmente para as indústrias, além disso, rumores circulavam pela cidade de Feira de Santana, com a informação de que pacientes em estado grave morreram após a falta de energia elétrica que teria causado problemas no funcionamento de aparelhos, no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).
Durante entrevista ao ACORDA CIDADE, a diretora do Hospital Geral Clériston Andrade, Inalva Sapucaia, esclareceu os fatos, afirmando que não houve nenhuma morte provocada pelo apagão.
Segundo a diretora, os hospitais, inclusive o HGCA, possuem geradores próprios, que são ligados automaticamente quando ocorre uma queda ou falta de energia elétrica. Esses geradores dão o suporte necessário para manter a unidade funcionando normalmente.
Ainda segundo Inalva, houve uma demora para entrada do gerador no setor de emergência, mas os pacientes que estavam com respiradores foram imediatamente transferidos para sala de recuperações pós-anestésicas.
“Todos esses pacientes tiveram o suporte de ventilação necessário”, afirmou a diretora lembrando que mesmo quando um dos ventiladores para por defeito ou queda de energia existe um equipamento manual que também é usado para manter o suporte de oxigênio para o paciente.
Questionada sobre a morte ocorrida após o apagão, a diretora explicou que tratava-se de um paciente grave que morreu por outro motivo e não devido ao blecaute.
“Esse paciente não ficou desassistido a ponto de vir a óbito por conta deste apagão”, assegurou Inalva.
Ela garantiu que o risco de morte em caso de falta de energia não ocorreu na unidade por se tratar de um hospital bem preparado para atender essas ocorrências.