Feira de Santana

Mototaxistas não concordam com a implantação do mototaxímetro

O aparelho já está sendo testado em seis motocicletas. Com o motocímetro o preço da bandeira é de R$ 2,00 mais R$ 0,60 por quilômetro.

Ilani Silva

Mais de 200 mototaxistas de Feira de Santana estão inconformados com medida de implantação do equipamento que controla o valor das corridas, o chamado mototaxímetro. Eles alegam que a aquisição do material está sendo imposta por Luis Santana, presidente da Associação dos Mototaxistas da cidade.

Segundo a mototaxista Uda Barros, a categoria não foi consultada sobre a implantação dos equipamentos. Ela afirma que não tem condições de arcar com a despesa do material e declara que a medida não está em conformidade com o edital dos profissionais.

“Só o custo para colocar o mototaximetro está em torno de R$ 400 e hoje, nós temos seis mototaxistas rodando com o equipamento na cidade e a maioria está causando problemas nas motos”, disse.

A categoria também reclama do posicionamento de Luis Santana em relação ao valor cobrado pelas corridas. Ele afirmou em entrevista ao ACORDA CIDADE, que o serviço oferecido em Feira de Santana é o mais caro do país.

No entanto, Ulda Barros alega que o valor de R$ 3,50 cobrado no perímetro do Anel de Contorno está “congelado” há quatro anos, e espera da prefeitura uma nova tabela com aumento do preço da corrida.

“O preço da gasolina aumentou, já chega a quase R$ 3,00 e a cada período de cinco anos nós temos que trocar a moto porque a prefeitura não permite que transitemos com o transporte acima desse tempo, por isso, o valor cobrado atualmente por nós é baixo”, afirmou a mototaxista.

Em relação ao mototaxímetro, Ulda Barros pede que a associação arque com as despesas. As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.