Rachel Pinto
Na manhã desta sexta-feira (22), na Igreja do Avivamento Bíblico, em Feira de Santana, durante reunião com o prefeito José Ronaldo, mototaxistas disseram que não querem mais que exista licitação para a categoria.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
De acordo com a presidente do sindicato dos mototaxistas, Hulda Barros várias cidades do país não fazem licitação e em Feira de Santana a categoria está dialogando para que ela também não exista mais. Para ela, esse diálogo não é fácil e será um longo processo de negociação.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“Isso será uma longa conversa e nós estamos vendo essa possibilidade de não ter mais licitação. A licitação é um custo muito alto para a categoria. Hoje nós somos 500 mototaxistas e são mais de 5000 clandestinos. Eles trabalham sem pagar impostos e isso não é bom para o município. A categoria paga impostos e o município arrecada com isso”, acrescentou.
Para Hulda, a licitação não é viável. Além dos gastos com a moto e despesas pessoais os mototaxistas ainda tem que juntar dinheiro para participar do processo. Outras condições como a diminuição do número de corridas e motos alugadas também são fatores que também dificultam.
Valores
Sobre os valores de corridas cobrados pelos mototaxistas em Feira de Santana, a presidente do sindicato informou que eles variam muito e dependem do local onde os passageiros pegam.
Ela disse que apesar das dificuldades os mototaxistas legalizados mantém uma relação pacífica com os clandestinos.
Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.