Motoristas relatam dificuldade para retirar carros apreendidos de pátio terceirizado

^{Daniela Cardoso} 

Atualizada às 20:26

Alguns motoristas que estiveram na manhã desta terça-feira (18) em um pátio terceirizado, localizado na Avenida Eduardo Fróes da Mota, relataram dificuldades para a retirada dos veículos. O mototaxista Jailton Santos reclamou sobre o pagamento de R$ 30 para retirar a moto de dentro do pátio, além do pagamento da diária e do guincho.

“Fiquei sabendo que tem que pagar um carro de frete para colocar a moto aqui na frente. Eles cobram 30 reais só para colocar o veículo do lado de fora, mesmo eu sendo habilitado não posso pegar a moto e colocar aqui. Eles disseram que tem que pagar, mas eu não tenho como fazer isso, pois já paguei a diária que é 26 reais, foram quatro dias, e ainda tem que pagar por uma coisa que eu mesmo posso fazer. É uma dificuldade para retirar. Toda hora eles mandam tirar uma xerox, a gente fica numa fila e são muitas exigências”, afirmou.

O caminhoneiro Rogério Duarte Costa também reclamou das dificuldades para a retirada do veículo e também da falta de comunicação. Ele conta que não foi informado que ele mesmo poderia dirigir o carro até o pátio, evitando assim o pagamento do guincho.

“Eu estava saindo de casa, teve uma blitz, os policiais me pararam e eles me disseram que o documento estava atrasado. Perguntei se poderia pagar e voltar pra retirar o carro e eles disseram que tinha um tempo para isso. Fui lá rapidinho e paguei. Quando voltei, meu carro ainda não estava no guincho, mas o policial não liberou. Eu não sabia que eu poderia vim dirigindo o carro até o pátio. Paguei 260 reais de guincho mais o valor da diária. Com isso o carro ficou preso desde ontem, viemos aqui pagar o guincho, mas não conseguimos. Minha irmã ficou até às 20h, depois eles disseram que tinha uma lâmpada queimada e retornamos hoje para trazer uma lâmpada e daqui a pouco vou retirar o carro”, relatou.

O Acorda Cidade entrou em contato com o Detran Bahia em Salvador, mas foi informado de que o pátio é terceirizado e que deveríamos entrar em contato com o responsável. A reportagem tentou o contato com o pátio, mas não obteve êxito. 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade