Andrea Trindade

Após “cruzarem os braços” por cerca de quatro horas,  os motoristas e cobradores do transporte coletivo urbano voltaram às atividades. Eles realizaram uma mobilização na garagem dos ônibus e só retornaram após uma assembleia com o Sindicato dos Rodoviários e os representantes das empresas.

A paralisação foi motivada pelo atraso de dois meses do pagamento do plano de saúde e por existir 71 funcionários sem carteira assinada. O representante das empresas, Roque Gomes, informou que a partir das 14h a dívida será paga.

Por conta do movimento, milhares de ususários do serviço tiveram que optar pelo transporte clandestino, vans do sistema alternativo ou caronas. A população foi pega de surpresa e houve muita reclamação, apesar do reconhecimento dos direitos dos trabalhadores das empresas de ônibus.