Uma declaração do superintendente municipal de Trânsito (SMT), Ricardo Cunha, sobre a instalação de motofaixas em Feira de Santana, foi contestada hoje (1º), na Câmara, pelo vereador Lulinha da Gente (União). O dirigente da SMT teria afirmado “não ser obrigado” a implantar a via exclusiva e que estaria realizando estudos e consultas a órgãos da área sobre a possibilidade. Lulinha disse que a medida é prevista em lei, de sua autoria, que autorizou a Prefeitura a implantar a faixa exclusiva para motos.
Para o vereador, Ricardo desconsidera que a medida vai melhorar a mobilidade e reduzir a ocorrência de acidentes. “Até liguei para ele e pedi uma melhor análise. Inclusive sobre avenidas como Presidente Dutra, Getúlio Vargas, Nóide Cerqueira e outras onde as motofaixas podem ser implantadas”, pontuou. De acordo com o parlamentar, a importância da medida acabou sendo reforçada por duas matérias jornalísticas veiculadas recentemente na imprensa.
Uma delas foi publicada no portal Acorda Cidade, falando sobre o número de acidentados com motocicletas, que ocupam leitos hospitalares. Já a outra, divulgada na noite de ontem (30) pela TV Subaé, mostrou que em Salvador houve redução de mais de 50% nos acidentes após a Prefeitura implantar a Faixa Azul (via exclusiva para motos). “Portanto, a iniciativa ajudará a reduzir a entrada em hospitais, policlínicas e UPAs. Consequentemente, isso fará com que sobrem vagas para a regulação de pacientes que necessitam de internação”, ponderou.
Para o presidente do Legislativo, Marcos Lima (União), tendo em vista os benefícios que devem ser produzidos no trânsito feirense, não há motivo para a Superintendência de Trânsito não implantar. “A lei foi devidamente aprovada, o prefeito sancionou, o superintendente tem que cumprir. Se outros municípios podem implantar, por que Feira não poderia? Acredito que, ao menos nas principais avenidas da cidade, o gestor deverá instalar a motofaixa”, defendeu.
Com informações da Câmara Municipal de Feira de Santana
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