Moradores reclamam de rua no bairro Conceição II e cobram solução: "Muita lama, mato e mau cheiro, virou uma lagoa"

Uma rua calçada que cedeu, água represada, mato tomando conta, mau cheiro e um cenário que beira o abandono. Essa é a situação da Rua Rio Verde, no bairro Conceição ll, em Feira de Santana, denunciada por moradores ao Programa Acorda Cidade, na manhã desta quinta-feira (17). As chuvas dos últimos dias têm piorado ainda mais a situação, deixando a via praticamente intransitável.

“A situação chegou ao ponto insuportável. Não dá mais nem para andar de pé, nem de bicicleta, nem a cavalo. Moto aqui não vem, carros que passam no limite. O pessoal não apareceu para dar uma solução para o nosso problema”, desabafou o morador Eric Marcos em entrevista ao Acorda Cidade.

Segundo o morador, por conta do piso que cedeu, a água não tem por onde escoar. Para tentar minimizar os impactos, os próprios moradores improvisaram uma passagem com pedaços de madeira para não precisarem “passar por dentro da lama”. Mas, mesmo com o esforço coletivo, a situação ainda é crítica. 

“Não temos mais o que falar. Queremos solução. Não tem condições de sair de dentro de casa. Essa lama é cheia de micróbios, cheia de doenças. É mosquito que não acaba mais, é fedor. Um carro, quando passa por dentro dessa lama, sobe um fedor aqui insuportável. A gente não aguenta mais essa situação.”

Outro morador, que trabalha numa marcenaria localizada na mesma rua, também reforçou o quanto o problema tem afetado o cotidiano dos moradores. São vários pontos alagados. Ao Acorda Cidade, ele contou que já caiu na via por conta da quantidade de lama.

“Tem que se virar nos 30, como diz o ditado. A rua está lastimável. Criança para ir ao colégio, carro de escola, mototaxista. Já caí aqui com o mototaxista, o rapaz veio sem saber a situação. Escorregou, eu e ele fomos para o chão. Ficamos os dois melados nessa lama.”

O morador, que não foi identificado, também afirmou que até os clientes evitam ir até o local devido à dificuldade de acesso.

Márcio Gualberto da Silva, morador há 30 anos da Rua Rio Verde, também lamentou o abandono da via pública.

“Está complicado essa água aí, ninguém pode passar. O calçamento cedeu bastante. Já está criando até peixe dentro dessa lagoa, que está uma lagoa pronta.”

O Acorda Cidade buscou respostas da Superintendência de Operações e Manutenção (Soma) e da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp) e está aguardando retorno.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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