Os moradores do bairro Mangabeira em Feira de Santana, solicitaram a reportagem do Acorda Cidade, para reclamarem do modo como a Rua 1ª Travessa Edvaldo Santos, está sendo calçada.
De acordo com eles, pelo fato da via ser sem saída, a prefeitura não está calçando até o final.
Para Wellington Talisson, que é morador do local, a prefeitura está agindo com a falta de respeito com os moradores que não foram beneficiados com a nova pavimentação.
“Isso aqui foi uma falta de respeito com todos os moradores aqui na rua, estão calçando até mais ou menos a metade da via, e tem muitos moradores aqui no final, são várias casas, e querem fechar a rua até aqui. Quem mora no calçamento da mesma rua, não tem acesso a nada, nem entra e nem sai, quem tem carro principalmente. Minha mãe mora há 30 anos nesse bairro, esperando esse calçamento e quando vem o calçamento, vem desta forma. Isso aqui é uma falta de respeito com todos os moradores aqui nessa rua”, relatou.
De acordo com Maria de Lourdes Aquino, que é dona de casa, apenas os profissionais estão trabalhando no local e nenhum morador conseguiu conversar com o responsável pela obra.
“Desde o início eu achei errado, falei com os caras que trabalham na obra, vai ter que ser desmanchado isso aqui. Não falei com o encarregado porque eu não vi ele, nem fiscal, não vi ninguém, só os meninos que trabalham aqui, e digo, vocês estão fazendo isso aqui, mas isso aqui vai ser desmanchado. Como é que vamos ficar? Que falta de respeito com o final da rua, que aqui é rua sem saída. Vai ficar sem poder sair e sem poder entrar? Vamos ficar na lama do mesmo jeito no final da minha casa. No passeio da minha casa tem um pedaço que parece um ‘V’, quando vier a água vai ficar tudo empossado aqui, a gente vai ficar nadando”, relatou.
Segundo Ivanildo Costa, que também é morador da 1ª Travessa Edvaldo Santos, é necessário que a prefeitura faça a pavimentação até o final da rua.
“Nós estamos querendo solução, para isso a gente sai no sol quente para votar no prefeito, no candidato a vereador, passa 30 anos esperando uma pavimentação, e quando chega, chega uma obra pela metade, não termina, não conclui a obra. Necessita terminar a obra completa, para todo mundo ficar satisfeito na rua, uns estão satisfeitos e outros não estão satisfeitos, estão prejudicados. Procuramos uma solução sobre isso”, contou.
O Acorda Cidade entrou em contato com o Superintendente de Obras e Manutenção do município, João Vianney. De acordo com ele, se trata de um transtorno temporário para um benefício duradouro.
“As obras foram iniciadas. Na execução, é necessário obstruir o fluxo de veículos, desde a regularização até a cura do rejuntamento do calçamento. É um transtorno temporário, para um benefício duradouro. Sobre essa reclamação da lama, vou enviar um técnico ao local para avaliar, pois estive lá na semana passada e não tinha. Há uma reclamação de 2 casas que querem que prolongue a pavimentação às suas calçadas, mas o projeto definia a mesma largura em toda a extensão”, informou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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