Rachel Pinto
Os moradores do bairro Santo Antônio dos Prazeres em Feira de Santana, realizaram na tarde desta sexta-feira (24), a 2ª Caminhada contra a Violência. O evento reuniu lideranças comunitárias, membros do poder público e estudantes e chamou a atenção para o aumento o índice de violência no bairro e a necessidade de ações para mudar esta realidade.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
A coordenadora do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), Ivanete Rios afirmou que é preciso que toda a sociedade assuma o compromisso de enfrentamento à violência. Para ela, só assim é possível que as pessoas tenham um desenvolvimento saudável e digno.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Percebe-se hoje um índice alto de violência de forma geral. Temos que analisar o que podemos fazer. Não é só caso de polícia, é um caso que depende da união das políticas públicas setoriais, intersetoriais, assistência social, educação e saúde. É preciso ver o que está acontecendo e o que temos para oferecer”, disse.
Ivanete frisou que o índice de violência no bairro é grande afeta crianças, adolescentes, mulheres e idosos. Vários fatores como a negligência familiar, uso de álcool e drogas, violência doméstica colaboram para o aumento deste número. Na opinião dela, a mudança do cenário só é possível com ações de acompanhamento às famílias, busca ativa, promoção de cursos profissionalizantes, oficinas e meios de inserção dos jovens no mercado de trabalho.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Arivaldo Pereira de Oliveira que é morador do bairro e membro do Conselho Comunitário de Segurança relatou que a situação de insegurança do bairro reflete o contexto de violência desenfreada que vive a cidade de Feira de Santana.
“Ontem mesmo, aconteceu um homicídio de um jovem aqui próximo. Precisamos chamar a atenção para isso e identificar formas de amenizar essa violência", comentou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Os participantes da caminhada percorreram as ruas do bairro levando várias faixas e cartazes com mensagens e paz e contra a violência.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.