Feira de Santana

Moradores do bairro Queimadinha reclamam de lixo e lama

A proliferação de pontos irregulares para descarte de lixo e as poças de lama formam um conjunto de fatores que dificultam a vida.

Foto: Paulo José / Acorda Cidade
Foto: Paulo José / Acorda Cidade

Moradores do bairro Queimadinha, em Feira de Santana, estão reclamando dos constantes problemas enfrentados em algumas ruas. A falta de pavimentação, a proliferação de pontos irregulares para descarte de lixo e as poças de lama nos períodos chuvosos formam um conjunto de fatores que dificultam o dia a dia de quem mora ou passa pelas ruas Sergipe, Goiás, São Paulo e Espírito Santo.

“A gente está numa situação complicada, é um lixão. A gente dorme e acorda com fumaça, insetos, bastante rato por aqui, a gente não aguenta mais, está cheio. Há muito tempo que isso aqui acontece; a prefeitura faz o serviço dela, vem, retira o lixo, mas a população vem de longe para jogar lixo aqui”, disse o morador Romenil Costa Moreno ao Acorda Cidade.

Foto: Paulo José / Acorda Cidade

O morador enfatizou que a prefeitura realiza a coleta regularmente e que já fez várias reclamações por telefone para tentar solucionar o problema do acúmulo de lixo no local. Romenil revelou ao Acorda Cidade que é muito comum encontrar animais mortos no meio do lixo.

“A gente fica triste porque, em uma rua dessas, a gente não consegue nem entrar em casa, porque, quando chove, é muita lama na rua. Inclusive, nessa rua Goiás, em um pedaço da Goiás, não tem iluminação. Aqui é assalto constante. O povo aqui não pode ficar na porta de casa e, se estiver com celular, perde”, disse o morador.

Foto: Paulo José / Acorda Cidade

Para João Paulo, que mora na rua Goiás há cerca de 15 anos, o problema já passou da hora de ser solucionado. Ele contou ao Acorda Cidade que, além de conviver com o fedor que sai do local, está sendo obrigado a deixar o próprio carro dentro da garagem, pois não conseguia sair com o veículo.

“Chegou numa situação que está crítica, está terrível a rua aqui. Os moradores têm dificuldades até de sair com seus carros. Meu carro fica parado na porta de casa; eu prefiro sair com motoboy porque eu não tenho prazer de andar com meu próprio veículo nessa rua, nessa condição”, disse João Paulo.

Foto: Paulo José / Acorda Cidade

“Quando chove aqui, eu não consigo nem entrar na minha casa, porque a água invade o portão. E é muita muriçoca, rato, muita lama, muita mesmo. E lidar com rato é complicado. E os carros, quando passam, jogam água até dentro de casa. Essa rua precisa de drenagem, precisa de pavimentação”, disse Dona Zilda, que mora na rua Sergipe.

Rosilande Santana contou que, nos períodos mais chuvosos do ano, a rua fica completamente tomada por poças de lama. Ele revelou que, para levar o próprio filho à escola, desenvolveu uma estratégia bem criativa para sair do lamaceiro.

Foto: Paulo José / Acorda Cidade

“A rua fica cheia de lama, fica um horror, a lama fede demais. Eu boto o saco no pé do menino para não sujar o pé dele, tenho que botar saco plástico para não sujar o tênis dele. A gente pede encarecidamente ajuda das pessoas responsáveis para que deem uma providência nestas ruas, porque, apesar de ter uma garagem de ônibus aqui, não há muitos moradores, mas os que têm precisam de pavimentação”, concluiu a moradora.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão da jornalista Andrea Trindade.

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