Feira de Santana

Moradores do 35 BI reclamam de muriçocas e queimadas constantes

O residencial abriga 486 famílias e a grande queixa dos moradores é que o local se transformou em um verdadeiro berçário para as muriçocas.

muriçocas
Foto: Ed Santos / Acorda Cidade

Os moradores de um condomínio localizado no bairro 35 BI, em Feira de Santana, estão enfrentando diversos transtornos por conta do grande volume de muriçocas. Além do enxame no residencial, a presença constante de queimadas em um terreno próximo faz com que a fumaça irrite ainda mais os moradores.

A síndica do condomínio, Damaris Campos, explicou que o residencial abriga 486 famílias e que a grande queixa dos moradores é que o local se transformou em um verdadeiro berçário para as muriçocas.

“Há um ano, mais ou menos, a gente vem sofrendo com ataque constante de muriçocas. Nós temos o Rio Subaé que passa no fundo do condomínio e bastante mato, sujeira, água parada, tudo isso tem feito reproduzir bastante muriçocas. Está impossível conviver dentro de casa já”, disse Damaris.

Dâmares Campos, síndica do condomínio (Esq.) e o morador Igor kruschewsky (Dir.) | Foto: Ed Santos / Acorda Cidade

“A gente quer que a prefeitura tome providências, dê um retorno para a gente e tenha um olhar mais especial para a nossa região, um cuidado, porque as doenças vão se proliferando e a gente vê casos de dengue que teve na cidade, mortes inclusive de crianças. Existe a zika, chikungunya, febre amarela e várias outras doenças causadas por isso. Então, a gente pede de verdade que a prefeitura nos atenda”, complementou a síndica.

A gestora do condomínio explicou que antes eles conseguiam controlar melhor o enxame de muriçocas através da contratação de fumacê, técnica que utiliza um veículo para combater mosquitos, mas a ação foi proibida. Reginaldo Oliveira, que mora no local há 11 anos, disse que a situação está quase insustentável.

“Essa questão está nos deixando agoniados, as muriçocas estão demais ultimamente. Antigamente, passava o fumacê e, ultimamente, não está mais passando. Estamos com dificuldade de conseguir que esse processo retorne. Também tem a questão da fumaça que, agora, devido à chuva, parou um pouco. Mas pode retornar, devido à quantidade de mato que tem ao redor do condomínio. O pessoal coloca fogo e aí prejudica todo mundo”, disse Reginaldo.

“Não temos condições de conseguir passar o dia em casa. A nossa preocupação, principalmente, é por causa da dengue e da chikungunya. Aqui no nosso condomínio tem idosos, tem crianças. Então, nossa preocupação é essa. Está dependendo só do município dar uma solução para a gente aqui, para o que fazer com a gente, porque é uma situação lamentável mesmo”, complementou Igor Kruschewsky.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão da jornalista Andrea Trindade. 

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