Daniela Cardoso
 
Um grupo de moradores dos bairros Nova Esperança e Expansão do Feira IX participou de uma reunião na delegacia da Polícia Rodoviária Federal com o engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Max Gil Leite de Souza. 
 
Os moradores reivindicam junto ao órgão redutores eletrônicos de velocidade e outras alternativas para prevenir acidentes na Avenida Eduardo Fróes da Mota (Anel de Contorno), próximo ao bairro Nova Esperança.

No dia 22 de janeiro, um idoso morreu atropelado no local. O acidente provocou um protesto dos moradores, que queimaram pneus e fecharam os dois lados da pista, causando um longo engarrafamento. 
 
A moradora Rosimere Souza disse que saiu da reunião com a esperança de que a situação vai melhorar. Ela afirmou que não consegue lembrar o número de acidentes que já presenciou na rodovia. “Foram muitas lágrimas, muitas cenas horríveis. Acho que, a princípio, redutores de velocidade podem ajudar a diminuir o número de acidentes, até que seja colocada uma passarela”, afirmou.
 
O empresário, José Francisco Pinto, afirmou que a ideia é criar um complexo subterrâneo e instalar redutores eletrônicos de velocidade. “As carretas e carros maiores transitam com uma velocidade muito intensa. Precisamos também alertar a população no sentido de educar o trânsito na região. Além disso, acho bom a instalação de uma passarela. Se conseguirmos esse conjunto de situações, reduziremos os acidentes fatais”, avaliou.
 
O engenheiro do Dnit, Max Gil Leite de Souza, afirmou que o trecho do Anel de Contorno de Feira de Santana está sob a concessão rodoviária da Via Bahia, mas informou que contratualmente a concessionária não tem obrigação de fazer acostamento, implantar passarela e sinalizar. 
 
Segundo ele, em função disso, o Dnit está elaborando um anteprojeto, com a previsão para os próximos três meses, da duplicação da avenida com a implantação de vias laterais e passarelas. Até lá, segundo ele, será feita uma ação de curto prazo, para melhorar a sinalização. “Ainda vamos tentar implantar radares para reduzir a velocidade e melhorar a segurança para os pedestres”, informou. 
 
Ainda de acordo com o engenheiro do Dnit, o trecho não foi contemplado com radares, por estar sob a concessão da Via Bahia, mas um levantamento será feito para verificar o quantitativo de radares em outros locais, para serem relocados para este trecho.
 
“Em função dessa demanda, com alto número de acidentes, e essa deficiência verificada no contrato com a via Bahia, a gente vai tentar relocar radares de outras rodovias. Inicialmente vamos mandar fazer as placas de sinalização indicando a presença do radar e a velocidade regulamentada, que deve ser de 60 km nesse ponto”, explicou. 
 
Com relação a lombadas, Max Gil disse que os esforços serão concentrados nos pontos mais críticos, que, segundo ele, compreendem a saída do bairro Jardim Cruzeiro até a Expansão do Feira IX.
 
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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