Moradores denunciam terreno baldio de construtora no bairro Papagaio

Em Feira de Santana, os moradores de um condomínio, localizado na Rua Rubens Francisco Dias, bairro Papagaio, estão vivendo preocupados com a situação de um terreno baldio que fica próximo ao local. O espaço pertence à mesma construtora responsável pela unidade residencial.

Eles relatam que quando o condomínio foi inaugurado, a construtora prometeu utilizar o terreno em questão para a criação de quiosques comerciais, porém além de não construir, o terreno ficou abandonado sem manutenção, e com isso, o mato está crescendo alto e as pessoas tem descartado lixo no local.

A moradora Kamila Andrade relata que já presenciou situações que colocam em risco a saúde e bem estar dos moradores.

“É um terreno abandonado, onde tem focos de dengue, onde tem vários lixos, tem bichos. Eu mesma, passou um bicho correndo por mim, eu pulei para o lado da avenida. Então, não sei que tipo de bicho poderia ser. Pode ser um bicho peçonhento ou não.”

Kamila conta que já tentou contato com a empresa, mas não tiveram nenhum retorno.

“Quando compramos aqui, informou que esse terreno ia ser lojas, ia ter farmácias e tudo. Porém, nada disso aconteceu. Esse condomínio tem em torno de uns 10 anos. Não temos nenhum tipo de retorno da parte deles.” 

Devido ao mato crescendo no local e o acúmulo de lixo, animais peçonhentos têm aparecido e como o espaço fica colado com o condomínio, eles vão direto para lá.

“Tem menos de um mês que conseguiram até matar uma cobra que estava saindo daqui, entrando pela portaria, onde tem crianças brincando, pode ser que cheguem a morder as crianças e não saber identificar o que foi.”, explicou a moradora.

Além dos riscos à saúde, o mato está tão alto que segundo a moradora, interfere até na visão dos condutores de carro e moto que transitam pelo local.

“Os carros tem que realmente por a cara aqui na avenida para poder ter uma visão, porque o mato está muito alto. Então não tem como ter uma visão de quem está vindo da rotatória da Faculdade Católica para cá. Até isso está sendo prejudicado.”

O apelo é para que a empresa realize a limpeza e manutenção do terreno. 

“Estou clamando para dar uma olhada para esse terreno e resolver a situação, porque está muito precário. O mato tomando conta, é foco de dengue, porque tem garrafas, tem vasilhas, e com essa chuva.” concluiu Kamila.

O Acorda Cidade entrará em contato com a construtora para obter retorno sobre a situação.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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