Acorda Cidade

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso) retirou das ruas seis famílias em Feira de Santana, neste final de ano. Através do trabalho das equipes do programa Centro Pop os casos foram solucionados individualmente.

No primeiro caso, 14 pessoas estavam em frente ao Centro Social Urbano (CSU) do bairro Cidade Nova. Três famílias foram identificadas. Duas famílias tinham residência fixa no município, mas estavam nas ruas para pedir donativos. Elas receberam as orientações e tratamento da equipe e foram encaminhadas para seus lares.

A outra família tem residência na cidade de Capim Grosso e também estava em Feira de Santana para pedir donativos. Eles foram encaminhados para casa de familiares na região e posteriormente voltarão à sua cidade de origem com o apoio da Sedeso.

Outras três famílias também foram localizadas, desta vez na avenida Presidente Dutra. Duas delas, que são de Salvador, já retornaram para suas casas. A outra família está morando provisoriamente em uma casa de abrigo, que tem parceria com o Governo Municipal. Essa última, também da capital baiana, requer mais cuidados, pois tem filhos e precisam passar por uma triagem do Conselho Tutelar.

“Esse é um trabalho complicado por conta da resistência das pessoas em saírem das ruas. Por sorte nunca tivemos nenhuma situação grave com nossos profissionais. E em uma grande cidade, como a nossa, que é entroncamento rodoviário, sempre vai existir essa situação”, destacou o secretário de Desenvolvimento Social, Ildes Ferreira.

CENTRO POP

Somente neste ano, o programa Centro Pop atendeu 7.285 pessoas. Diversos serviços foram oferecidos para a população que vive em situação de rua. O trabalho foi desenvolvido com equipe central – composta de 11 pessoas – e mais duas equipes de rua – com três profissionais cada.

A Sedeso encaminhou algumas dessas pessoas para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e outras foram inseridas no mercado de trabalho. O trabalho também ajuda a pessoas de outras localidades a voltarem para os seus lares.

“O nosso principal trabalho é fazer a reinserção dessas pessoas no leito familiar. Muitos deles já quebraram esse vinculo e é preciso um trabalho muito eficiente para devolvê-los ao lar”, afirmou o secretário.