Rachel Pinto
Moradores do residencial Figueiras do Programa Minha Casa Minha Vida, localizado na Avenida Iguatemi, bairro Mangabeira em Feira de Santana, estão apreensivos e preocupados com um vazamento de água em um tanque no bloco 25. De acordo com os moradores, o vazamento surgiu há cinco anos. A princípio era pouco, mas nos últimos meses tem sido bem evidente. Chegando inclusive a vazar água por baixo da construção e ficando acumulada na frente do bloco.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
A moradora Valnízia Santos, que mora no residencial desde que ele foi entregue há cinco anos, relata que no início do vazamento os moradores comunicaram a situação à construtora responsável pela obra. Ela informou que a empresa chegou a fazer alguns reparos, mas que o vazamento não parou e continuou ao logo desse tempo.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Segundo a moradora, a empresa informou que não pode fazer mais nada em relação ao vazamento porque o contrato já venceu.
“O problema não é de agora, mas o caso se agravou. O tanque está vazando muito e temos medo que aconteça uma tragédia e um desmoronamento a qualquer momento. Já solicitamos uma solução com os responsáveis pela obra, mas eles dizem que o contrato já e venceu nada pode ser feito”, afirmou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Maria Edinete Santos que também é moradora do bloco, contou que alguns moradores já deixaram suas casas e foram embora do residencial devido ao problema do vazamento. Ela revelou que ficaram alguns moradores do pavimento térreo que estão com medo e não puderam também se mudar porque não tem outro local para ir.
“Muitas pesaoas já deixaram as suas casas e ficaram aqui alguns moradores do térreo que não têm para onde ir e nem como pagar aluguel. Já reivindicamos sobre esse problema várias vezes, mas não conseguimos que fosse resolvido”, lamentou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
A moradora Rosilene Lopes Moreira também confirmou toda a situação e os transtornos causados pelo problema do vazamento do tanque no bloco 25 do Residencial Figueiras. Ela relatou que os moradores já procuraram a construtora responsável, a Caixa Econômica Federal, a Embasa e até a Secretaria Municipal de Obras. Porém, nem a empresa nem esses órgãos deram uma resposta para resolver a situação.
“Não sabemos mais a quem recorrer. Estamos correndo risco. Eu tenho um filho especial e não posso sair daqui para pagar aluguel”, acrescentou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
A reportagem do Acorda Cidade entrou em contato com a empresa responsável pela construção do residencial, a construtora R Carvalho, mas não obteve nenhuma resposta sobre a situação.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.