Moradores da Mangabeira reclamam de transferência de atendimento para posto de saúde em outro bairro

^{Acorda Cidade}

Moradores do residencial Santo Antônio, localizado no final da Avenida Iguatemi, Bairro Mangabeira, em Feira de Santana, estão reclamando que foram transferidos pela Secretaria Municipal de Saúde para serem atendidos no posto de saúde do bairro Santo Antônio dos Prazeres.

Eles relataram que o posto fica muito distante e eles enfrentam muitas dificuldades, principalmente de deslocamento, pois o posto fica a 2 km de distância e não há transporte público regular para o local.

A moradora Débora Tatiane Borges Guimarães destacou que a mudança aconteceu sem consultar a população e o posto é muito distante do local onde mora.

“A gente residia no posto da Conder e passou a residir agora no Aeroporto. Fica difícil porque eu tenho uma filha cardíaca e não dá para sair daqui para ir pro aeroporto. Não deram explicação nenhuma e de repente fomos transferidos. O posto fica a 2 Km de distância. Queremos que coloquem a gente novamente aqui”, afirmou.

Os moradores também pontuaram que o posto da Mangabeira necessita também de atendimento de outras especialidades médicas. No momento só há o atendimento de um médico clínico geral. 

Sidiney Silva é cadeirante e, de acordo com ela, a transferência para o posto do Santo Antônio dos Prazeres foi muito ruim para ela e outros moradores, principalmente idosos, crianças, gestantes e pessoas com deficiência.

“Essa mudança foi muito ruim. Fica muito difícil para gente se deslocar, pela distância e também pela falta de transporte”, relatou.

Reunião com a Secretaria de Saúde

Os moradores informaram que na próxima quinta-feira (14), haverá uma reunião com a secretária de saúde, Denise Mascarenhas, para fazer esclarecimentos sobre a transferência de atendimento do posto de saúde.

Denise Mascarenhas disse ao Acorda Cidade que é importante que os moradores participem da reunião, pois será um momento de esclarecer todas as questões envolvidas. Segundo ela, a transferência de atendimento dos pacientes para outro posto aconteceu devido a uma portaria do Ministério da Saúde.

“O Ministério da Saúde preconiza até três mil pessoas. Não podemos deixar 9 mil pessoas em uma unidade. As pessoas precisam ter esse entendimento que é para melhor qualidade na assistência. Houve a distribuição geográfica para que possamos assistir e atender ao que demanda a portaria do Ministério da Saúde. Já fizemos uma reunião e vamos fazer outra porque infelizmente não podemos atender a todas as necessidades. Vamos esclarecer e ver todas as questões envolvidas”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.