Moradores cobram solução para estradas do bairro Pedra Ferrada

^{Naiara Moura}

Depois de um caminhão que transportava porcos ter caído em um buraco na Estrada Pedra Ferrada no último dia 12, um ônibus que faz a linha Pedra Ferrada – Braço forte caiu em uma vala na manhã de quinta-feira (29), na Estrada do Besouro. Os moradores do bairro Pedra Ferrada cobram uma solução para as duas vias que dão acesso ao bairro.

De acordo com a população, os buracos têm surgido devido à pavimentação da estrada e instalação de uma nova rede de água para atender dois novos conjuntos residenciais. Morador do bairro Pedra Ferrada, o vendedor José Carlos Sousa de Jesus contou que, caso o acidente com o ônibus tivesse ocorrido em horário de pico, diversas pessoas poderiam ter se machucado.

“Umas 5h30 da manhã, eu ouvi aquele barulho e vi o coletivo. O ônibus estava vazio para pegar o turno de 6 horas. Já pensou se é horário de pico e esse coletivo vem com estudantes, moradores, que tragédia não seria?”, relatou. Segundo o vendedor, o que os moradores exigem é uma atitude dos órgãos competentes para evitar que novos acidentes aconteçam.

O gerente regional da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Raimundo Neto, esclarece que a rede de água da estrada do Besouro não é da empresa e sim de construtoras que estão fazendo os condomínios Asa Branca e Parque Progresso. “Nós da Embasa já mantivemos contato com a empresa pra que todas as questões sejam sanadas tanto na recuperação dos vazamentos como na recuperação do pavimento da rua e a população não seja lesada neste aspecto”, informou.

Sobre o afundamento do solo, Raimundo Neto ressaltou que pode ter sido provocado por uma série de fatores. “Pode ter sido o vazamento, pode ter acontecido uma compactação ou pode ser já uma região onde o pavimento já estivesse danificado”, disse.

Conforme o gerente, a rede opera em uma pressão aceitável, portanto não houve um “rompimento” da rede. “É um vazamento que acontece quando a gente executa na ligação entre um tubo e outro e, por alguma razão de execução, surgem alguns vazamentos pontuais que são facilmente corrigidos através da própria construtora”, destaca.

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Com fotos e informações do repóter Ney Silva do Acorda Cidade