Feira de Santana

Mesmo com promoção de calçados nas lojas, feirenses continuam fazendo 'meia sola' na praça dos sapateiros

O sapateiro aproveitou a oportunidade e pediu um apoio ao prefeito José Ronaldo de Carvalho. De acordo com Paulo Araújo, os comerciantes do local necessitam de apoio para uma cobertura e também de infraestrutura para guardar os materiais.

Mesmo com promoção de calçados nas lojas, feirenses continuam fazendo ‘meia sola’ na praça dos sapateiros Mesmo com promoção de calçados nas lojas, feirenses continuam fazendo ‘meia sola’ na praça dos sapateiros Mesmo com promoção de calçados nas lojas, feirenses continuam fazendo ‘meia sola’ na praça dos sapateiros Mesmo com promoção de calçados nas lojas, feirenses continuam fazendo ‘meia sola’ na praça dos sapateiros

Daniela Cardoso 

Mesmo com muita promoção nas lojas de calçados no centro comercial de Feira de Santana, os clientes continuam fazendo a tradicional meia sola, como explica o Paulo Araújo, que trabalha há mais de 46 anos na Praça do Senadinho como sapateiro.

“Mesmo com as promoções, as pessoas procuram nosso serviço aqui e as vezes vale mais a pena. Tem gente que reclama que compra um sapato novo hoje e amanhã já danifica. Aqui eles pagam 35 reais para arrumar. A gente tem todo tipo de cliente, inclusive o prefeito e alguns vereadores” afirmou.

O sapateiro aproveitou a oportunidade e pediu um apoio ao prefeito José Ronaldo de Carvalho. De acordo com Paulo Araújo, os comerciantes do local necessitam de apoio para uma cobertura e também de infraestrutura para guardar os materiais. “Quando a gente chega de manhã, tem urina, fezes aqui na praça, que é um centro turístico de Feira de Santana”, disse.

Na praça do Senadinho trabalham cerca de 21 sapateiros. Quem quiser obter o serviço paga uma entrada de 50% do valo, que segundo Paulo Araújo, é direcionado para a compra de materiais. Ele reclama que alguns clientes deixam o sapato e não retornam para buscar.

“Já contamos 300 pares de sapatos de pessoas que deixam aqui e não voltam. Quando isso acontece a gente perde o trabalho, pois o dinheiro da entrada é para comprar o material. Eu vivo disso, só tenho esse emprego. Por semana dá pra tirar 150 reais e quando o comércio está bom esse valor dobra”, informou.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade