Feira de Santana

Menino de 11 anos descobriu paixão pelo ballet através do Programa Arte de Viver

Conheceu o ballet através da sua irmã, que já praticava a oficina, e encontrou incentivo dos seus pais quando informou que gostaria de participar da atividade também.

Menino de 11 anos descobriu paixão pelo ballet através do Programa Arte de Viver Menino de 11 anos descobriu paixão pelo ballet através do Programa Arte de Viver Menino de 11 anos descobriu paixão pelo ballet através do Programa Arte de Viver Menino de 11 anos descobriu paixão pelo ballet através do Programa Arte de Viver

Acorda Cidade

O estudante, Ruan de Jesus Ramos, 11 anos, descobriu sua paixão pelo Ballet através do Programa Arte de Viver, iniciativa da Prefeitura Municipal, através da Fundação Egberto Costa. Apesar dos tabus e preconceitos que os homens enfrentam nesta vertente artística, Ruan demonstra vontade de seguir em frente com seu sonho de se tornar bailarino profissional.

Conheceu o ballet através da sua irmã, que já praticava a oficina, e encontrou incentivo dos seus pais quando informou que gostaria de participar da atividade também.

“Minha irmã entrou no ballet primeiro. Ela falou que era o sonho dela, me trouxe para assistir, eu fui, gostei, e pedi para minha mãe me colocar também. A minha mãe perguntou a professora se poderia colocar menino no ballet, a professora falou que podia, minha mãe me matriculou, e eu gostei. Agora estou seguindo minha carreira”, explica.

Sobre eventuais críticas quanto a opção pelo ballet, Ruan diz que não se incomoda. Sua única preocupação é se aperfeiçoar cada vez mais na arte que escolheu praticar. “Quando falei que queria fazer ballet, minha mãe começou a me abraçar e depois procurou informações para me matricular. Quando as pessoas comentam sobre eu ser menino e gostar da dança, eu digo que legal, eu gosto de apresentar, me identifiquei com a atividade e vivencio o meu sonho”, completa.

A professora do Ballet, Thayse Oliveira, salienta o incentivo que dá para que Ruan não desista do seu sonho, já que ele se identificou e leva muito a sério a atividade. “No Brasil existe muito preconceito. Mas isso já vem mudando e as pessoas têm tido oportunidade de fazer uma atividade que gosta sem se preocupar com o que os outros falam, que é o que acontece com Ruan, nosso aluno”, ressalta.

As atividades do semestre do Programa Arte de Viver foram iniciadas no último dia 11. O Centro de Cultura Maestro Miro – CCMM – ofereceu cerca de 4500 vagas para a comunidade feirense, e já conta com 3479 matrículas efetivadas, com 152 turmas de 23 oficinas desenvolvidas a partir do CCMM, em associações comunitárias da cidade, no Centro de Artes e Esportes Unificados – CEU, e agora, em escolas municipais.

Fonte: Secom