A comerciante Priscila Sousa Guimarães reclama da demora da Vara da Infância e da Juventude de Feira de Santana, para julgar um processo movido pelo Ministério Público contra ela. Segundo Priscila, houve uma denúncia de que ela teria desligado os aparelhos do berçário onde estava o filho.
“Meu filho nasceu com um problema no estômago e no segundo dia de vida foi internado no Hospital Estadual da Criança (HEC). Isso foi em agosto de 2013. O tratamento teve sucesso, mas ele precisou ficar mais um tempo no hospital, já que desenvolveu outro problema enquanto estava internado. Em janeiro meu filho teve alta, mas eu não pude levá-lo para casa”, afirmou.
Priscila conta que quando o menino recebeu alta, a assistente social do hospital falou que ela tinha um problema para resolver. Quando procurou saber o que estava acontecendo, descobriu que o MP havia movido um processo contra ela.
“Quando meu filho estava na UTI houve a retirada da sonda e de uma válvula. Uma vez estava lá e assumo que eu retirei por não manipular muito bem. Não foi de propósito. Ele é uma criança pequena e a gente queria pegá-lo. Outras duas vezes que os equipamentos foram retirados, eu não estava lá. Agiram de maldade, pegaram essas informações, fizeram um relatório e mandaram para o conselho tutelar”, explicou.
Agora Priscila aguarda uma decisão da justiça para tirar a criança do hospital. Se a justiça entender que houve maldade por parte dela, o juiz pode acolher a decisão do MP e um familiar é que vai cuidar da criança.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade