Feira de Santana

Historiadora Maria Lucila é empossada na Cadeira 37 da Academia Feirense de Letras

Professora, historiadora, ambientalista e escritora, Lucila carrega em sua trajetória um compromisso com a pesquisa, a fé e a preservação da memória cultural.

Historiadora
Foto: Emanuel Erasmo

Reconhecer quem cultiva a arte, preserva a memória e inspira o futuro. Foi com esse espírito que a noite desta quinta-feira (29) reuniu beleza e reverência na cerimônia de posse dos novos membros da Academia Feirense de Letras (AFL), realizada no Centro Comunitário Ederval Falcão. Entre os empossados, nomes com trajetórias diversas na literatura e outras áreas da cultura feirense. Uma das homenageadas da noite foi a historiadora Maria Lucila Ferreira de Pinho, que assumiu a Cadeira 37, cujo patrono é o saudoso médico, compositor e escritor Leonídio Rocha.

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Foto: Emanuel Erasmo

Professora, historiadora, ambientalista e escritora, Lucila carrega em sua trajetória um compromisso com a pesquisa, a fé e a preservação da memória cultural. Cristã católica, vinculada à comunidade dos Frades Capuchinhos, é autora do livro Pedro Ferreira, Escultor Baiano e coautora da obra que narra a história dos Frades Capuchinhos em Feira de Santana.

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Foto: Emanuel Erasmo

O ingresso da professora na AFL representa um reconhecimento à sua produção literária e é também um tributo à sua sensibilidade e dedicação à cultura local. “Assumir a Cadeira 37 é um presente que recebo com muita gratidão e o compromisso de seguir contribuindo com a pesquisa e o saber histórico-cultural da nossa cidade”, afirmou Lucila.

Ao todo, foram empossados 12 acadêmicos efetivos, duas Acadêmicas do Quadro de Correspondentes – Sarah Roberta e Verônica Moreira – e dois Acadêmicos do Quadro de Honorários: o poeta baiano Antônio Brasileiro, membro-fundador do Grupo Hera, e o arquiteto e artista plástico Juraci Dórea. Os novos membros representam áreas diversas como política, economia, educação, artes plásticas e cultura.

A cerimônia foi aberta pelas palavras do presidente da AFL, João Batista de Cerqueira, que saudou os presentes com alegria e gratidão. E o ponto alto da noite foi o discurso do acadêmico Josué Melo, que, em tom poético, traçou um panorama da história da AFL – “criada na primavera de 1976” – e do perfil dos novos imortais. “Com a posse desses novos membros, a AFL avança na realização de seus maiores ideais. Por acreditar que a cultura, a literatura, as artes e a poesia presentes no cotidiano das pessoas são capazes de melhorar a qualidade de vida, de contribuir com a transformação da sociedade, com o desenvolvimento do país e com a construção de um mundo melhor, mais inclusivo e mais justo,” frisou Josué.

Como disse o presidente da AFL, com novos membros, novos sonhos e projetos, a Academia reafirma seu compromisso com Feira de Santana, sua história, sua diversidade e sua capacidade criativa. “A cultura agradece. E a cidade se fortalece.”

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