Daniela Cardoso e Ney Silva
 
Em decorrência da greve dos vigilantes que hoje (27) entrou no segundo dia, a direção do Hospital Geral Clériston Andrade determinou a suspensão das visitas aos pacientes internados. O diretor administrativo, Carlos Holtz Filho, informou que a medida foi adotada para garantir segurança aos pacientes e aos próprios visitantes. Mas o acompanhamento aos pacientes não foi interrompido.

 
Na tarde desta quarta-feira (27) parentes e amigos de pessoas internadas reclamaram bastante dessa decisão de impedir o acesso aos leitos do Clériston Andrade. A dona de casa, Auxiliadora Lima, se disse surpresa em não poder visitar um amigo. “É um absurdo essa medida. Eu vim ver um amigo e fui barrada na porta do hospital”, afirmou.

 
A professora, Letícia Mota dos Santos, também reclamou de não conseguir entrar no hospital para visitar a amiga Iracema Barbosa. “Me disseram que eu não poderia entrar porque estavam suspensas as visitas e agora vou ter que voltar para Irará sem ter notícias da saúde dela”, afirmou.
 
Com a filha, Faiane Alves de Jesus de 17 anos, internada na UTI do Clériston Andrade, depois de ser atropelada, a dona de casa, Eliene Alves de Jesus estava muito aborrecida com a situação. “Eu nem pude visitar minha filha e o hospital nem me notícias sobre o estado de saúde dela”, afirmou. Na opinião da dona de casa, a medida adotada pela direção do hospital foi absurda. Ela acha que deveria haver tolerância de pelo menos 10 minutos, para que ela pudesse fazer a visita.
 
Segundo a direção do Clériston Andrade, enquanto não acabar a greve dos vigilantes o acesso de pessoas ao hospital para visitação, continuará suspenso.