Feira de Santana

Funcionários de clínicas particulares formam fila para desautorizar desconto sindical em Feira de Santana

Segundo os trabalhadores, muitos só foram informados do prazo nesta segunda-feira (15), o que provocou correria.

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Funcionários
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Na manhã desta terça-feira (16), dezenas de funcionários de clínicas particulares de Feira de Santana se dirigiram à sede do SindiSaúde para desautorizar o desconto da contribuição sindical anual que é cobrada em folha de pagamento. O sindicato estabeleceu como prazo final para a entrega dos documentos as 16h desta terça, o que gerou uma extensa fila na porta da entidade.

Segundo os trabalhadores, muitos só foram informados do prazo nesta segunda-feira (15), o que provocou correria e a ausência do almoço para parte deles.

Funcionários
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Estamos aqui desde cedo. Trouxemos uma carta de próprio punho para desautorizar o desconto da contribuição sindical”, explicou Emília Quintela, recepcionista de uma clínica de saúde.

Emília detalhou que o valor da taxa varia conforme o piso salarial de cada trabalhador e é descontado uma vez por ano. Questionada sobre o motivo da desfiliação, ela afirmou que a principal razão é a insatisfação com o sindicato.

“Ele não presta nenhum serviço para a gente”, declarou.

Aline Lima, também funcionária de clínica particular, classificou a situação como “humilhante” para os trabalhadores.

“Saímos do horário de almoço para entregar um papel que poderia ser enviado por e-mail. Todos estão insatisfeitos, porque o sindicato não faz nada pelo trabalhador. Não vamos autorizar um desconto no nosso salário sem receber nada em troca”, criticou.

Funcionários
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

De acordo com os relatos, nos anos anteriores o processo era intermediado diretamente pelas empresas, mas, desta vez, os funcionários precisaram comparecer pessoalmente à sede do sindicato. Eles também afirmam que não receberam esclarecimentos sobre o motivo de o prazo final ser nesta terça-feira.

Procurado pelo Acorda Cidade, o sindicato não quis se manifestar sobre o assunto.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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