Demandas da população

Buracos, lama, lixo e abandono em bairros de Feira de Santana provocam denúncias de moradores

Moradores relatam abandono em obras públicas, ruas intransitáveis, acúmulo de lixo e precariedade nas escolas em diferentes regiões da cidade

Expansao feira
Foto: Enviada via Whatsapp

Por meio do WhatsApp do Acorda Cidade (75) 98297-4004, moradores de diversos bairros de Feira de Santana têm denunciado o descaso público em suas comunidades. As denúncias vão desde acúmulo de lixo e obras inacabadas, até ruas intransitáveis, escolas abandonadas e riscos à saúde pública.

No expansão Feira IX, o sentimento dos moradores é de indignação. Uma moradora denunciou que, há anos, aguarda a finalização de um projeto que previa a construção de uma praça com quadra esportiva. Segundo ela, apenas parte da estrutura foi erguida, com iluminação mínima, e o restante da obra nunca foi concluído.

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O que era para ser um espaço de lazer e convivência social acabou se tornando um lixão a céu aberto, onde são descartados sofás, entulhos e resíduos de todo tipo. A moradora destaca que, embora o descarte irregular também seja responsabilidade da população, o abandono da obra e a ausência de manutenção criaram o ambiente propício para esse tipo de prática.

“Por mais que a expansão Feira IX seja considerada um local de pessoas carentes, somos seres humanos também e merecemos o mínimo de dignidade”, desabafa a denunciante.

Outro ponto crítico denunciado vem da Travessa Araguaiana, entre os bairros Papagaio e Parque Ipê. Uma moradora relatou a situação precária da via, que fica entre a Rua Araguaia e a Avenida Rubens Francisco Dias. Segundo ela, o trecho está tomado pela lama, forçando veículos a invadir as calçadas para desviar dos buracos, o que gera risco constante para pedestres.

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“É uma situação antiga. Já denunciei várias vezes, e até hoje nenhuma providência foi tomada. Calçaram as ruas vizinhas e deixaram justamente a nossa nesse sofrimento”, diz a moradora.

Já nas proximidades da Centro Municipal de Educação Infantil Carlos Marinho Falcão, também no bairro Papagaio, a situação é ainda mais preocupante: a rua de acesso à escola está intransitável, em virtude do alagamento, o que dificulta a entrada de estudantes e funcionários. A situação se agrava com a denúncia de que faltam professores às quintas e sextas-feiras, apesar da escola funcionar em tempo integral.

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A situação crítica da rede pública também foi denunciada por responsáveis de alunos da Escola Municipal Vereador Antônio Carlos Coelho. Segundo os relatos, a vegetação em frente e ao redor da unidade escolar está completamente fora de controle, com mato alto, infestação de lagartas e insetos, o que compromete a saúde dos estudantes.

De acordo com a denúncia, a direção escolar já enviou diversos ofícios à Secretaria Municipal de Educação solicitando a manutenção da área, mas até agora nenhuma resposta ou ação foi tomada. A área externa, antes usada para recreação, está hoje inutilizável.

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Outra queixa recorrente da população de Feira de Santana é relacionada aos diversos buracos nas ruas. Um morador do Conjunto ACM, pertencente ao bairro Mangabeira, solicita uma operação tapa-buraco em todo o conjunto, especialmente na Rua A, onde os buracos atrapalham a dinâmica de quem precisa passar pela área diariamente.

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O Acorda Cidade encaminhou as situações listadas para as respectivas secretarias e superintendências municipais competentes.

Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Davi Cerqueira sob supervisão do jornalista Gabriel Gonçalves

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