Feira de Santana

Fiscalização no Centro de Abastecimento apreende alimentos vencidos e contaminados

Somente em uma barraca, foram encontrados produtos com a data de validade vencida e alimentos armazenados de forma inadequada, com a presença de baratas.

Daniela Cardoso 

Uma fiscalização do Procon, feita em barracas do Centro de Abastecimento, em Feira de Santana, com foco nos alimentos consumidos durante a Semana Santa, encontrou diversas irregularidades. Somente em uma barraca foram encontrados produtos com a data de validade vencida e alimentos armazenados de forma inadequada, com a presença de baratas.

De acordo com o advogado Itaraci Pedra Branca, chefe de fiscalização do Procon, o órgão chegou ao local através de denúncias. Ele afirma que somente nessa primeira barraca onde a fiscalização foi feita, cerca de 95% dos produtos estavam com a data de validade vencida, além dos produtos vendidos a granel estarem contaminados.

“Encontramos baratas embaixo das caixas onde os produtos estavam. Tem produtos que verificamos com a validade de 2013 e estavam expostos à venda. Se o consumidor consumir um produto desses vai comer um veneno, pois são quatro anos vencido. O proprietário disse que não tem funcionário e que não tem como fiscalizar isso, mas essa obrigação é dele. Nossa orientação é que ao adquirir um produto a pessoa verifique o prazo de validade”, destacou.

A Vigilância Sanitária acompanhou a fiscalização do Procon. Sarita Amaral Boaventura Lira, que é nutricionista e técnica em alimentos da Vigilância Sanitária, informou que compete ao órgão verificar se estão adequadas as condições de armazenamento dos alimentos, se está seguindo as normas municipais e da Anvisa, verificar se está em condições de consumo, se está em contato com contaminantes, ver o prazo de validade, entre outras coisas.

Ela confirmou as condições no galpão citado pelo chefe de fiscalização do Procon e informou que todos os produtos, como feijão, milho, biscoitos, macarrão serão apreendidos e descarregados no aterro sanitário. Sarita salienta que esses produtos não podem ser consumidos.

“O chão é contaminado, então todo tipo de alimento deve ser armazenado em cima de paletes ou prateleiras. Do modo que encontramos, eles estão contaminados e não devem ser consumidos. Qualquer micro empreendedor que queira se manter de forma adequada pode procurar a Vigilância Sanitária, que vai dar orientações e tirar as dúvidas”, informou.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade