Final do Campeonato Feirense de Futebol de Mesa traz emoção, estratégia e diversão para todas as idades

A disputa da final do Campeonato Feirense de Futebol de Mesa chegou com tudo neste sábado (15), reunindo atletas de todas as idades em torno de um esporte que mistura estratégia, técnica e muita diversão. Aberto ao público, o evento está sendo realizado na sede da Associação Feirense de Futebol de Mesa, na Rua China, nº 142, Caseb, movimentando os competidores com partidas emocionantes e clima de confraternização.

O futebol de mesa, conhecido também como futmesa, é a evolução do tradicional futebol de botão como explicou ao Acorda Cidade, o presidente da associação, Aderval Matos.

“O futebol de botão lá dos anos 70, dos anos 80, ele se transformou hoje no famoso futmesa, que é o futebol de botão jogado de palheta com uma mesa medindo 2,10 por 1,60, a bola disco. E a nossa categoria é a bola disco liso.”

Aderval explicou que a associação, fundada em 2 de julho, completa 10 anos no próximo ano e já possui um calendário comemorativo. A entidade é reconhecida pela Federação Baiana de Futebol de Mesa e a Confederação Brasileira de Futebol de Mesa.

“Hoje na Bahia, o futebol de mesa é dividido em 18 associações no total, entre interior, capital, Ilhéus, Alagoinhas, duas em Juazeiro, Feira de Santana. São as cidades hoje do interior da Bahia que tem o futebol de mesa como um esporte.”

Como já mencionado pelo presidente, a modalidade praticada em Feira de Santana é a categoria bola disco liso, mas existem outras modalidades, como cavado, dadinho e 12 toques. Cada jogador possui material próprio, botões com diâmetro e altura específicos e palhetas de póli ou acrílico. Para entrar no jogo, o investimento inicial é acessível.

“Não existe barreira de entrante. Cada um adquire seu material que é de uso exclusivo dele. Hoje com R$ 250 você consegue comprar um time bom, até R$ 200”, disse Aderval ao Acorda Cidade.

A sede da associação funciona duas vezes na semana à noite, quarta e quinta a partir das 18h, sábado a partir das 14h e domingo a partir das 8h, sempre com clima de acolhimento. “A gente costuma dizer que nós somos uma família. Quem quiser assistir é aberto ao público. Sejam todos bem-vindos”, convidou Aderval.

Entre os veteranos está João Marcelo, conhecido como João Banha, que joga há quase 50 anos. Ele recebeu seu primeiro time do Corinthians em 1977, presente dado pela tia, quando a equipe foi campeã paulista, e mantém até hoje a paixão pelo esporte.

Para João, o futmesa é um momento de lazer e confraternização entre amigos e companheiros de paixão. Tem professor, médico, empresário, funcionários públicos, aposentados, mostrando que o esporte promove integração entre gerações.

“É muito bom para a saúde mental principalmente porque a gente vem para a Liga Feirense para relaxar e descansar um pouco a mente. E vem para cá, joga, bate um papo e vai para casa dormir mais. É totalmente um momento de lazer. Tem aquela rivalidade sadia onde um tenta vencer o outro e conquistar uma vitória.”

O esporte também atrai jovens, crianças e novos praticantes cada dia mais. André Almeida, participante do campeonato, destacou o trabalho de renovação e o estímulo à prática.

“São vários jovens, crianças de 10, 11, 12 anos que são estimuladas a vir para aqui para treinar e para brincar de futebol de mesa”. Na oportunidade, ele tambpem falou sobre a importância de momentos offline em tempos de tela.

“O trabalho que o Aderval, o presidente a gente faz aqui com essas crianças, trazendo os jovens para poder aderirem ao futebol de mesa e por conseguinte se afastarem um pouco das telas. É um trabalho muito bacana.”

Além da diversão, os campeonatos locais também classificam para o Campeonato Baiano de Futebol de Mesa, podendo chegar no brasileiro.

Com informação do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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