Laiane Cruz

Até o final de 2015, Feira de Santana irá ganhar um novo bairro residencial, formado por condomínios do programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida e empreendimentos particulares. A expectativa, segundo a entidade Habitat do Sertão, que administra a construção de um dos residenciais, é que o bairro, localizado a 1 km do Complexo Matadouro do Campo do Gado, abrigue cerca de 40 mil moradores, levando-se em consideração famílias com, em média, cinco pessoas.

De acordo com o diretor da construtora R. Carvalho, Roberto Carvalho, responsável pela construção das casas, o bairro planejado terá 8 mil unidades. Desse total, 888 fazem parte do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), administrado pela prefeitura, e 248 foram contratadas pela entidade Habitat do Sertão. Ambos os programas fazem parte do Minha Casa, Minha Vida.

Ainda segundo ele, o restante do bairro é composto por empreendimentos particulares e outros que ainda estão sendo analisados pela Caixa Econômica Federal. "O bairro quando estiver pronto será constituído com quatro avenidas e um local para que se faça uma estação de transbordo, se assim a prefeitura achar necessário”, disse.

O presidente da ONG Habitat do Sertão, Adriano Costa, que na tarde de ontem (14) participou de uma solenidade de apresentação do local do Residencial Campo Belo Habitat do Sertão, junto com a construtora R. Carvalho e famílias beneficiadas, explicou que o empreendimento com 248 unidades faz parte do Minha Casa, Minha Vida Entidades, uma modalidade do programa federal, aprovado no Ministério das Cidades. São casas sobrepostas para famílias de baixa renda que recebem até 1.600 reais.

Ainda de acordo com Adriano Costa, alguns critérios nacionais e da entidade foram adotados para formar um grupo prioritário, que são mulheres chefes de família, pessoas que moram em áreas de risco ou na casa de parentes, e famílias com filhos.

“Nós ressaltamos a participação das famílias em oficinas de capacitação e palestras, porque a gente articula os aparelhos públicos em torno do bairro, como o Cras, Creas, o posto de saúde. Porque quando você faz um novo empreendimento, ali se formam novas famílias com novas prioridades. Então a gente como entidade tem que chamar o poder público, para enquanto tiver em obras responder essas demandas, do transporte, educação, da saúde, e da assistência social”, informou o presidente da ONG.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.