Apelo

Família faz apelo para conseguir medicação e alimentos; filha tem lesão cerebral e mãe pode parar de andar

Com 53 anos, dona Eliene, lavradora desde os 7 anos, também tem sentido os impactos de ser a cuidadora da filha.

filha tem lesão cerebral e mãe pode parar de andar
Foto: Arquivo Pessoal

Mãe e filha, da cidade de Santa Bárbara, buscaram o Acorda Cidade para pedir a solidariedade das pessoas. A mãe, Eliene Pereira de Souza, e a filha Emília Pereira de Souza, precisam de ajuda, principalmente com medicação, alimentação (leite Nutrem), utensílios de higiene (fraldas) e procedimentos de saúde que são urgentes.

Eliene é natural de Lamarão, mas vive em Santa Bárbara há 18 anos.

Segundo ela, Emília desenvolveu problemas de saúde desde que caiu com quase dois anos. Ele teve uma lesão cerebral. Diante dos tantos problemas enfrentados, hoje com 29 anos, a filha não possui mais vesícula — cirurgia feita há 11 meses — só possui um rim, tem hérnia no umbigo e a bexiga grande. Ela precisa de procedimentos médicos e cuidados especiais na alimentação.

filha tem lesão cerebral e mãe pode parar de andar
Foto: Arquivo Pessoal

Emília toma os remédios três vezes ao dia (7h, 14h, 19h), todos os dias da semana.

“Precisamos de leite e fralda, se alguém quiser, pode deixar na rádio ou eu deixo meu contato aqui, eu venho pegar, porque está muito difícil para mim. Ela toma Nutren sem Sabor, com sabor ela não gosta. Tem que ter tudo isso, porque se for para ficar só para dar comida, ela não come, ela não vive, porque ela já não tem a vesícula. Eu alimento ela com mingau de tapioca, Neston, eu coloco Nutren para poder manter ela viva”, explicou a mãe ao Acorda Cidade.

filha tem lesão cerebral e mãe pode parar de andar
Eliene de Souza | Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade

A fisioterapia que Emília precisa fazer com regularidade custa R$ 900 por mês. Ela também faz uso de dois medicamentos, que, segundo a mãe, não consegue adquirir na rede de saúde de Santa Bárbara. Ela também confirmou que não tem conseguido nenhum amparo de saúde (multiprofissional) na cidade.

“O Lamotrigina e o Torval, originais e mais outros, mas esses dois são os principais que são para lesão. Eu estou dando o genérico e não está resolvendo as crises dela. Desde os 11 anos ela toma essa medicação. O médico disse que há tempo já era para ter tomado, mas com a medicação cara, eles acham que a gente não vai comprar e ficam passando outras que não resolvem o problema da gente.”

filha tem lesão cerebral e mãe pode parar de andar
Foto: Arquivo Pessoal

Eliene reforçou que, pela secretaria da cidade, não tem conseguido nem um transporte para conseguir realizar as consultas, muito menos latas de leite. “Não ganho uma fralda, uma caixa de medicação, eu não ganho.”

Mãe também precisa de ajuda

Com 53 anos, dona Eliene, lavradora desde os 7 anos, também tem sentido os impactos de ser a cuidadora da filha. Atualmente, ela sofre de diabetes, gastrite, problemas no esôfago, pressão alta, crise de ansiedade e depressão. Além de necessitar de uma cirurgia na coluna, ela também tem problemas no quadril.

Exames de dona Eliene de Santa barbara - apelo
Foto: Arquivo Pessoal

Antes de conseguir a cirurgia, ele precisa fazer o uso de medicações para prosseguir com o tratamento. Remédios que também são caros e não têm conseguido na rede SUS de Santa Bárbara.

“São três tipos de injeção, para tomar a cada 30 dias, dá 90 dias, e tem toda essa medicação, porque o quadro se agravou muito, porque eu não podia fazer muito esforço, não podia pegar muito peso, como eu sou sozinha com ela, eu passei do limite.”

Sem apoio de amigos ou familiares próximos, a mãe precisa se apoiar com os joelhos no chão para conseguir colocar a filha na cama, rotina dura que ela tem passado diariamente. “A coluna não aguentava, eu ficar em pé para colocar ela.”

Segundo os médicos, Eliene corre o risco de ficar sem andar. Além de prejudicar sua própria vida, ainda tem preocupação com a filha que vai ficar sem o seu apoio.

Exames de dona Eliene de Santa barbara - apelo
Foto: Arquivo Pessoal

Ela pede ajuda com os medicamentos que chegam a custar até 1.400 reais. Os últimos exames que realizou, conseguiram pela Prefeitura de Serrinha.

Quem puder colaborar com a família pode doar através da chave CPF: 039.148.855-48 (Emília Pereira de Souza), mas também com doações de fraldas (média, da marca Cortidian, Cortidini), leite (Nutren), alimentos em geral e os medicamentos.

Com informações da jornalista Iasmim Santos do Acorda Cidade

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos canais no WhatsApp e Youtube e grupo de Telegram.