Ilani Silva
Na madrugada desta sexta-feira (21), faceleu Pedro Eustáquio, 81 anos, morador da Travessa Ferrolândia no bairro Caseb. Ele sofria de câncer de próstata e quando começou a sentir-se mal a família tentou ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não conseguiu atendimento.
Ao perceber que o socorro não seria prestado, a família encaminhou o idoso até o hospital D. Pedro de Alcântara. “Meu avô precisava ser internado, mas por falta de leito, o médico disse que era para nós voltarmos pela manhã, mas não deu tempo para isso”, relatou o neto, Everaldo Santos Silva.
Pela manhã, o rapaz voltou ao hospital para conseguir a guia de óbito, mas não teve sucesso. “O médico disse que o setor de emergência não podia fornecer a guia e que nós teríamos que procurar a secretaria de Saúde”, disse.
Em seguida, Everaldo entrou em contato com o médico que tinha realizado uma cirurgia em Pedro Estáquio para saber qual procedimento efetuar. Segundo, Everaldo, a orientação foi ligar para a funerária.
“A empresa preparou o corpo e levou para o hospital D. Pedro, mas para sepultamento é necessário a guia de óbito”, disse o rapaz.
Na secretaria de Saúde, Everaldo foi informado que existe uma equipe de plantão para prestar o serviço a pessoas que morrem em casa. Mas, por causa do funeral já ter sido preparado, um médico terá que se deslocar até o hospital. As informações são do repórter Ed Santos