
A cerca de 5 km do centro de Feira de Santana, a Rua Paulo VI, localizada no bairro Subaé, é motivo de queixa constante entre os moradores. A falta de pavimentação e de serviços de manutenção tem dificultado o dia a dia de quem precisa passar pelo local, que se encontra em más condições de trafegabilidade. Quando chove, o problema se agrava, devido a formação de lamaçal, o que prejudica a passagem de pessoas e veículos.

A comunidade de Vila Fluminense, localizada no distrito de Humildes, passa pela mesma situação. “Ninguém pode passar com tanta lama, nem a pé, carro ou moto”, conta a moradora da região, Edineide Ribeiro.

Moradores da Rua Rocha Pombo, situada no bairro Conceição II, vêm sofrendo com a falta manutenção e saneamento básico na via. Alta vegetação e vazamento de esgoto são problemas presentes no cotidiano de quem vive na localidade. Quem transita por ali, principalmente pedestres, sofrem com a sensação de vulnerabilidade, já que o local é propício ao aparecimento roedores e animais peçonhentos.

Outro problema presente na cidade de Feira de Santana é o entupimento de canais. A exemplo disso, tem-se o canal na Rua Teixeira, no loteamento Monte Pascoal, no bairro Calumbi. No local é possível encontrar embalagens plásticas, papelão, restos de concreto e galhos de árvore. O acúmulo desses resíduos, além de prejudicar o curso da água, também causa mau cheiro e risco do esgoto retornar para as casas e para a rua, principalmente em épocas de chuva.

A Estrada da Lagoa Salgada liga o Papagaio à estrada da Matinha e é uma via muito circulada por moradores da região do Alto do Santo, Olhos d’água, Candeal, Candeia Grossa e Alecrim Miúdo. Entretanto, não tem pavimentação, o que dificulta a dinâmica da população. “A gente trafega nessa estrada aqui todos os dias para ir ao centro da cidade para trabalhar. Até quando a gente chama uma Samu, por esse acesso é mais rápido. Ô meu prefeito, dá uma olhadinha com carinho aqui nessa estrada”, expõe Marcelo Araújo, morador da Matinha, em relato no programa Acorda Cidade.

A R. Campo Mourão, no bairro Lagoa Grande, também sofre com um problema similar. Segundo moradores, o local não tem rede de esgoto e, com recorrência, o entope com o descarte irregular de lixo e resíduos de alimentos.

A Rua 13 de Maio e a R. José Luiz Júnior, ambas localizadas no bairro Campo Limpo, sofrem com buracos e falta de pavimentação. A região fica próxima à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), o que impulsiona ainda a cobrança dos moradores por melhoras nas vias, sobretudo porque elas dão acesso à Estrada do Besouro, que liga o Anel de Contorno ao distrito de Maria Quitéria e frequentemente é alvo de reclamações no programa Acorda Cidade sobre a falta de manutenção.


Buracos também estão presentes na Rua Doutor João Durval Carneiro, no bairro Queimadinha, na Rua Belém (que permanecem há meses) no bairro Conceição, e a Rua C, no conjunto Wilson Falcão.
Danos aos veículos, perigos para pedestres, cadeirantes ou pessoas com algum tipo de deficiência e acúmulo de água em dias chuvosos, são alguns dos problemas que intensificam as reclamações dos moradores.



Thais é moradora do bairro Pampalona e vivência os mesmos transtornos na Travessa do Sítio Novo e na Rua Dois Irmãos. Segundo ela, a prefeitura iniciou uma obra na rede de esgoto do bairro antes do período eleitoral, no ano de 2024, mas o serviço ficou incompleto, pois a rua está cheia de buracos.

A alta vegetação ocupando os passeios é algo muito comum na cidade. Essa situação representa um grande risco à vida das pessoas que precisam transitar a pé, pois as torna vulneráveis a acidentes de trânsito. A ausência de uma via destinada aos ciclistas também é um problema, já que esse é um meio de transporte bastante utilizado pelos feirenses. O comprometimento, ou até mesmo a falta, de vias e calçadas adequadas à população evidencia a necessidade de mais atenção à mobilidade urbana.
Um exemplo disso é o trecho da Avenida Eduardo Froes da Mota, nas proximidades do viaduto da Cerb. A via é bastante movimentada, especialmente por estar próxima a um colégio estadual e ao Hospital Geral Clériston Andrade. Estudantes e ciclistas precisam transitar à beira da pista, já que não há um espaço adequado para eles, o que os expõe ao risco de acidentes.

Além dessa avenida, moradores do bairro Conceição, na Rua Lago Rio Verde, sofrem com o mato tomando conta dos passeios. O lixo também se acumula e há grande presença de insetos.

Situação parecida ocorre no Corredor dos Araçás, no SIM, na Rua Juparanã, na Cidade Nova, e na Rua Martinho Cardoso, no bairro Campo limpo, onde a vegetação alta também prejudica a passagem dos pedestres.



A antiga Estrada do Francês, agora chamada Av. Antônio Carlos Sampaio Marques não está isenta de problemas. A obstrução e o desgaste dos paralelepípedos são visíveis na via, especialmente em dias de chuva. Muitos motoristas acabam tendo danos nos veículos ao não perceberem os buracos.

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