
Na rua Tabatinga, bairro Tomba, em Feira de Santana, as chuvas que começaram no início da semana deixaram rastros na casa de alguns moradores. O morador Meujael Társis Ferreira acionou a reportagem do Acorda Cidade para falar sobre o problema.
Na madrugada da última quinta-feira (23), a casa de Meujael ficou alagada. Segundo ele, a água da rua volta pelos bueiros e sobrecarrega os canos, dessa forma acaba subindo pelos ralos das residências causando o estrago.

“Quatro e meia da manhã, por acaso eu acordei, e me surpreendi com a casa toda alagada. E foi um levantar de móveis para não perder os móveis e o problema está aqui instalado. A condição da rua Tabatinga é essa, quando chove a água retorna e vai dentro para nossas casas, sai pelo ralo do banheiro.”
Meujael acredita que os canos do esgoto são finos e não suportam a quantidade de água quando chove, causando os alagamentos. Na rua, segundo ele, mais de 15 casas são afetadas pela situação sempre que chove.

“Eu acredito que a solução seja questão de trocar esses canos porque são muito pequenos. Esses canos não suportam, os pensantes lá dos engenheiros dizem que sim. Mas na prática, não.”
O morador informou que de imediato acionou a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), mas até o momento, nada foi feito. Ele ressalta que diante da urgência da situação, esperava receber um atendimento mais rápido.

“Fizemos contato, também outros moradores fizeram contato, e aquela mesma resposta, o protocolo, ‘até amanhã está chegando’. Eu acho que isso é uma questão imediata. No meu ponto de vista, eles teriam que vir e desobstruir. E tem mais, eles só fazem a rede central. Eu nunca vi eles fazerem nesses pontos fixos que ficam em frente à porta da casa do cliente”, relatou.
Além do risco de perder os móveis, os moradores temem o risco de doenças com a água suja e não aguentam mais viver com o mau cheiro que se instalou no local.

“Eu acredito que é por falta da manutenção constante da Embasa. A taxa de esgoto eu acho caríssima para um péssimo atendimento. Não tem condições de a gente ficar num lugar desse jeito, a gente teve de abrir para dar evasão à água para folgar lá dentro de casa, porque senão a gente estava passando por dentro d’água o tempo todo”, informou.
O Acorda Cidade entrou em contato com a Embasa e aguarda retorno sobre a situação.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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