Feira de Santana
Ex-comandante do corpo de bombeiros defende criação de taxa de incêndio
Ele diz que recursos arrecadados com a taxa seriam investidos na compra de equipamentos.
Daniela Cardoso
O coronel Jorge Antonio Prudente Fraga, ex-comandante do 2º GPM (Grupamento de Bombeiros Militares) defende a criação de uma taxa de incêndios em Feira de Santana. Ele diz que recursos arrecadados com a taxa seriam investidos na compra de equipamentos.
“Essa taxa vai suprir a falta de pequenos investimentos que falta na corporação, pois o dinheiro repassado pelo governo do estado não é suficiente”, disse.
Segundo o coronel, a maneira mais correta e mais segura da arrecadação seria o recolhimento da taxa que iria para o fundo municipal e seria administrada pelo prefeito e pelo presidente do conselho do fundo de equipamento do bombeiro, ou através de cobrança nas contas de energia elétrica.
Prudente afirmou que Feira de Santana não tem condições de combater grandes incêndios. “O destino, caso aconteça incêndios de grandes proporções, é a destruição total do local”, afirmou.
O vice-presidente da associação comercial de Feira de Santana, Marcos Silva, é contra a taxa de incêndio. Ele defende que para que a cobrança venha a ser cobrada, será necessário o desenvolvimento de um bom projeto.
“Em relação a criação de qualquer nova taxa ou imposto, de início nós somos contra, porque o Brasil já tem uma das maiores cargas tributarias do mundo. É necessário que se tenha um plano, um projeto”, destacou.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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