
Desde a reativação da Filarmônica 25 de Março, em 2014, a Escola de Música Maestro Estevam Moura, instalada no bairro Baraúnas, tornou-se um polo de formação musical gratuito. O projeto atende crianças, adolescentes e adultos, oferecendo aulas coletivas de sopro e percussão.
Muitos dos músicos que estarão na estreia do Projeto Retreta, no dia 17 de dezembro, são frutos diretos da escolinha, que reúne estudantes, trabalhadores, profissionais liberais e idosos. “A banda é o retrato da cidade: diversa, comunitária e unida pela música”, afirma o maestro Tony Neves. Maria Layana Oliveira, de 19 anos, é um exemplo. Moradora do bairro Baraúnas, ela entrou na escolinha por indicação de uma prima e hoje concilia os estudos com o trabalho de analista. Layana integra a 25 de Março tocando trompa.
No dia 17 de dezembro, às 19 horas, a Filarmônica 25 de Março começa o Projeto Retreta, um espaço para que Feira de Santana possa reviver uma das tradições mais marcantes da vida cultural da cidade, de uma época em que as filarmônicas se apresentavam nos coretos para uma plateia diversa, aberta a todos. A convidada da noite será a Filarmônica 25 de Dezembro, de Irará. As apresentações serão no coreto da Praça da Matriz, construído em 1916 e tombado pelo IPAC-BA.
Também haverá a abertura da exposição fotográfica “Notas de um Tempo Antigo: Imagens que Contam Histórias”, e o relançamento do livro “Espaço Vago”, do jornalista Hélder Alencar, falecido em 2022. Para adquirir o livro basta levar 2 quilos de alimentos não perecíveis, que serão doados para o Centro Comunitário Monsenhor Jessé. Será uma noite de música, cultura, diversão e solidariedade.
O Projeto Retreta é uma produção da Sociedade Filarmônica 25 de Março, com patrocínio da Rede Menor Preço, DPC Distribuidora e Bartofil, através da Lei Rouanet, e apoio institucional da Fundação Senhor dos Passos.
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