Comércio

Empresários do Feiraguai compram 40 boxes de shopping popular em Salvador

Compra de boxes do novo shopping popular da Baixa dos Sapateiros tem por objetivo garantir a clientela perdida em Feira de Santana

25/04/2013 11:04

Empresários do Feiraguai compram 40 boxes de shopping popular em Salvador Empresários do Feiraguai compram 40 boxes de shopping popular em Salvador Empresários do Feiraguai compram 40 boxes de shopping popular em Salvador Empresários do Feiraguai compram 40 boxes de shopping popular em Salvador

^{Acorda Cidade}

Os clientes que residem na capital baiana e vêm a Feira de Santana comprar produtos no Feiraguai, em breve poderão fazer suas compras em Salvador mesmo. Isto por que proprietários de boxes do maior polo informal do Norte e Nordeste compraram 40 unidades do novo shopping popular da Baixa dos Sapateiros (Avenida JJ Seabra), que deve ser inaugurado em junho no antigo prédio da loja Mega Insinuante.

O J J Center é um investimento de um grupo de investidores de Minas Gerais, que terá 220 boxes, dos quais 40 já foram comprados por empresários do Feiraguai. Para o presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Feira de Santana, Nelson Dias de Assis, a chegada dos empresários do Feiraguai ao empreendimento é uma mostra da expansão da feira.

^{Arte: Correio/Acorda Cidade}

Em entrevista ao jornal Correio ele afirmou que “muitos comerciantes pleiteiam um espaço na capital para ampliar seus investimentos. Com a colaboração do governo, eles estão oficializando os produtos”, afirma Assis, que já reservou cinco boxes no empreendimento.

Segundo ele, a concorrência entre empresários de Feira e de Salvador aumentou nos últimos anos, o que explica o interesse dos feirenses na capital. “Muitas importadoras já estão em Salvador. O JJ Center é uma forma de irmos ao encontro dos clientes. Estamos tentando ampliar os negócios”, conta Assis.

Segundo Cláudio Correia, diretor comercial do JJ Center, os empresários de Feira estão preocupados em perder clientes, por isso a ocupação do empreendimento. “Muitos ônibus saem daqui de Salvador lotados para o Feiraguai. À medida que tivermos os mesmos produtos, as pessoas não vão mais viajar 100 km”, afirmou o executivo ao jornal.

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