Feira de Santana

Embasa promove seminário sobre saneamento ambiental em Feira de Santana

Antônio Carlos de Oliveira explicou que o saneamento ambiental é aquele que procura não agredir o ambiente.

Daniela Cardoso

A Embasa realizou o primeiro seminário de Saneamento Ambiental, em homenagem ao Dia Mundial de Meio Ambiente, comemorado este mês. Antônio Carlos de Oliveira, gerente de divisão de esgotamento sanitário, afirma que a Embasa trabalha com atividades voltadas para o meio ambiente durante o ano inteiro.

“Trabalhamos através de palestras em escolas, com ONGs, parcerias com o Ministério Público, com a secretaria municipal do Meio Ambiente. No dia a dia a Embasa está sempre procurando fazer trabalhos voltados para o meio ambiente, mesmo porque, o grande patrimônio da embasa é a água e estamos vendo a grande crise hídrica que assola todo o país. Como concessionária de serviço público de abastecimento de água e esgotamento sanitário, a Embasa continua realizando atividades voltadas para o meio ambiente”, afirmou.

Antônio Carlos de Oliveira explicou que o saneamento ambiental é aquele que procura não agredir o ambiente. De acordo com ele, a falta de saneamento causa a degradação da parte hídrica e prejudica não só o meio ambiente, mas também toda a sociedade.

“Na medida em que recolhemos sistematicamente e damos um destino final do esgotamento sanitário com consciência ecológica, a gente chama isso de proteção. Quando você coleta o esgoto e lança diretamente no rio, no lago, sem tratamento, fatalmente se degrada a água, que fica sem qualidade e consequentemente degrada a cadeia alimentar, matando os peixes. A cadeia econômica vem logo depois, pois o pescador não tem peixe e por aí vai, prejudicando toda a natureza”, destacou.

O gerente de divisão de esgotamento sanitário da Embasa em Feira de Santana afirma que a cidade possui hoje cerca de 60% de coleta e tratamento de esgotamento sanitário. Ele reconhece que o número ainda não é o ideal, mas destaca que a cidade está à frente de muitas capitais brasileiras e que a Embasa está trabalhando para melhorar essa porcentagem.

“A gente tem que avançar muito mais, pois 60% ainda é muito pouco, mas eu diria que o nível de coleta e tratamento sanitário de Feira de Santana está bem em relação a outras cidades. Estamos buscando recursos, em torno de 5 milhões de reais para que a gente possa melhorar e criar mais ligações de esgoto nas duas bacias que estão implantadas, a do Jacuípe e a do Subaé. Enquanto isso estamos aguardando a implantação da Bacia do Pojuca”, afirmou.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade