Feira de Santana

Em meio a novas tecnologias, rádio poste se destaca em Feira de Santana

Além de propagar as marcas das lojas, a rádio poste entretém quem visita ou trabalha no Feiraguay e serve como utilidade pública ao anunciar pertences perdidos.

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Daniela Cardoso

Em plena era digital, o som de uma rádio poste se destaca em meio ao movimento intenso do Feiraguay, em Feira de Santana. Os comerciantes avaliam positivamente o veículo de comunicação, que além de propagar as marcas das lojas, entretém quem visita ou trabalha no entreposto comercial e serve como utilidade pública ao anunciar pertences perdidos.

A rádio poste do Feiraguay conta com cerca de 50 caixas de som. O coordenador da rádio, Pedro Nunes, relata como iniciou o projeto, que faz sucesso não apenas no Feiraguay, mas também no Centro de Abastecimento, onde o mesmo sistema funciona há 18 anos, com em média 110 caixas de som.

“Desde pequeno sempre tive vocação para falar no rádio e também sempre gostei de ouvir rádio AM, desde quando morava no interior. Me mudei para Feira de Santana aos 14 anos, trabalhei em uma livraria onde próximo existia um serviço de rádio poste. Dali eu comecei a desejar falar em microfone e quando decidi começar, essa rádio poste estava desativada. Então comecei em outra, que funcionava no Jardim Cruzeiro. Logo depois coloquei minha própria rádio no Tomba. De lá para cá não parei mais. Já são 36 anos de muitas histórias”, afirmou.

Pedro Nunes destaca que o trabalho requer muita responsabilidade, além de ser um serviço de utilidade pública, em locais como feiras livres e centros comerciais, a exemplo do Feiraguay. “O serviço de rádio poste é uma audiência forçada, então temos que ter muita cautela na programação, no estilo e no volume, principalmente”, observa.

O locutor Lucas Coleto, que trabalha na rádio poste do Feiraguay há seis meses, também afirma que o serviço tem grande importância para o local e que serve como utilidade pública. “Tem muitos fatos de utilidade pública, como, por exemplo, o anúncio de crianças perdidas. Já aconteceu algumas vezes e depois que a gente anunciou a criança foi encontrada”, relata.

Lucas Coleto considera o trabalho na rádio poste “um bom aprendizado, apesar de não existir reconhecimento do trabalho pelo público”, disse.

O comerciante Washington faz o anúncio da loja que é proprietário há dois anos. Ele afirma estar satisfeito com o retorno. “É bom, pois divulga o nome da nossa loja para os clientes. A rádio ainda é um dos melhores meios de comunicação para os clientes e tem surtido muito efeito”, afirmou.

Outra comerciante, Jucilene de Jesus, diz que utiliza a rádio para ficar bem informada. “É bom demais. Eu até me atualizo com ela, além de gostar muito das músicas que toca. Aprovo bastante”, destaca.

As informações são do repórter Danillo Freitas do Acorda Cidade