Feira de Santana

Donos de bares e cantores reclamam de fiscalização da Lei do Silêncio

Após a reunião, a comissão de comerciantes e músicos decidiu que irá até o prefeito José Ronaldo de Carvalho, solicitar um pouco mais de tolerância na fiscalização da lei.

Daniela Cardoso
 
Proprietários de bares e cantores que se apresentam nesses estabelecimentos estão insatisfeitos com o rigor na fiscalização da chamada Lei do Silêncio, em Feira de Santana. Eles não são contra a lei, mas acham que a equipe de fiscalização está muito intolerante. Os comerciantes realizaram uma reunião na noite desta terça-feira (30) onde discutiram a situação.
 
A cantora Celi Noblat defende que deve haver um meio termo, no sentido de se não beneficiar, também não prejudicar as pessoas que vivem da música, que vivem de alugar som e que trabalham nos bares. Ela afirmou que a lei deve ser cumprida, mas de uma forma que não atrapalhe o trabalho dos músicos.


 

“Eu gostaria que houvesse um pouco de sensibilidade. Eles devem observar com cuidado o que pode ser feito para amenizar a situação, porque a maioria dos músicos vive quase que exclusivamente da música. Recentemente eu me apresentava em uma pizzaria da cidade, a fiscalização chegou e solicitou que eu abaixasse o som. Eu não fui desobediente, mas tive que acabar o show e perdi meu cachê”, relatou.
 
Silmário Pereira, conhecido como Bayá dos Teclados, também teve o som apreendido e reclamou da rigorosidade da fiscalização. “Eu estava tocando em um barzinho e o pessoal do meio ambiente chegou. Eu não acho errado a fiscalização, e sim a forma como eles me abordaram. Eles apreenderam minhas caixas de som e eu fiquei impossibilitado, pois tinha uma formatura no outro dia de manhã na cidade de Santo Estevão. conversei com o secretário e não estou discutindo a lei, e sim a forma como estamos sendo autuados”, afirmou

A Comerciante Maria das Dores, conhecida como Mariazinha, sugeriu que a equipe da secretaria do Meio Ambiente desse pelo menos um prazo para os comerciantes se adequarem.   “Eles não deveriam chegar e levar o material. E a nossa responsabilidade? Nós geramos empregos temos compromissos e temos que cumprir!”, destacou.

 

Após a reunião, a comissão de comerciantes e músicos decidiu que irá até o prefeito José Ronaldo de Carvalho, solicitar um pouco mais de tolerância na fiscalização da lei. 
 
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade