Feira de Santana

Dono de marmoraria alvo de queixas de morador esclarece que desentendimentos têm relação com questão financeira

Marmoraria foi alvo de reclamações de barulho e resíduos.

Foto: Semman
Foto: Semman

Renato Matos Neto, proprietário de uma marmoraria localizada na Rua Rubens Francisco Dias, no bairro Papagaio em Feira de Santana, mencionada em uma matéria publicada pelo site Acorda Cidade sobre as reclamações do morador Emanoel Messias Sá Telles, de 70 anos, que alegou que o local gera barulho e resíduos, também procurou a reportagem para dar sua versão sobre a situação.

Ele disse que há dificuldade de relacionamento com o morador em virtude de questões financeiras. Segundo ele, a empresa existe há 25 anos na rua, foi fundada pelo seu pai e já chegou a funcionar na casa de Emanoel. O aposentado alugou o local por um período, posteriormente Renato decidiu se mudar para outro espaço na mesma rua e ele afirmou que isto gerou insatisfação do idoso ao ponto dele procurar os órgãos públicos para reclamar da marmoraria.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Atualmente a marmoraria de Renato, assim como outras que também funcionam na rua estão interditadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) e ele alega que Emanoel convive há anos com o som dos equipamentos e com os resíduos das pedras e até existir essa questão de encerramento do contrato de aluguel, nunca reclamou.

“Ele está se aproveitando dos órgãos públicos para atacar a gente. Quando a casa dele era um ponto comercial e ele recebia o aluguel, nunca reclamou. Eu tenho inclusive os contratos com o nome dele. Nós estamos sendo perseguidos há quase três anos com atuação da justiça e tudo”, disse.

Renato declarou ainda que já tentou fazer acordos com Emanoel de negociação sobre o ponto comercial, compra da casa, mas não teve sucesso. De acordo com ele, o idoso pede o pagamento de valores muito acima do que são especulados pelo mercado imobiliário.

“A nossa conversa é pouca em virtude dele ter a saúde debilitada. Mas a empresa está interditada e são mais de 20 pessoas prejudicadas que estão sem poder trabalhar. Além disso tem outras pessoas envolvidas indiretamente no comércio como quem fornece lanche, almoço e também está sem vender”, relatou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.