Rachel Pinto
Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana (Sintrafs), vereador Alberto Nery, respondeu à ex- funcionária da empresa Princesinha que entrou em contato com o Acorda Cidade para cobrar do sindicato um retorno sobre o pagamento da rescisão trabalhista.
Segundo ele, o sindicato não tem o poder de fazer o pagamento deste direito da categoria e é uma entidade que tem como papel entrar com ações nos órgãos competentes. “O sindicato não paga rescisão. Quem paga o processo rescisório são as ex-empresas, e para que nos possamos receber isso é através do processo judicial com os trabalhadores que tiveram seus fundos de garantia lesados, que tiveram suas férias vencidas e não receberam o seu décimo terceiro proporcional, tiveram o seu saldo de salário surrupiado pelas ex- empresas e os processos estão tramitando na justiça. Quem determina a forma de pagamento dos direitos é o poder público”, afirmou.
Sobre as declarações da ex-funcionária, que alegou ter sido mal atendida pelo sindicato, Alberto Nery explicou que o departamento jurídico da entidade está com mais de 1.300 processos trabalhistas, além de ações na vara da família e questões referentes a acidentes de trabalho. Ele destacou que muitas pessoas chegam ao sindicato querendo atendimento imediato e isso não é possível, pois a instituição tem um cronograma de horário e atividades.
“Muita gente chega e quer ser atendida na mesma hora, mas é necessário aguardar para que o departamento jurídico atenda no horário que tem disponibilidade”, disse. O presidente do sindicato disse também que o poder judiciário está rastreando os bens das empresas Princesinha e 18 de Setembro, com o objetivo de garantir os direitos trabalhistas dos ex-funcionários.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.