Rachel Pinto e Ney Silva
Atualizada às 18:36
O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) teve um grande avanço na aquisição de equipamentos no ano de 2015. Mas, um dos principais problemas do hospital é a falta de vagas principalmente no setor de emergência. Além disso, o HGCA perdeu quase 200 funcionários em todos os setores. O diretor da unidade, José Carlos Pitangueira anuncia que em 2016 vai acontecer a esperada reforma e ampliação do pronto socorro. Ele informou também que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em fase de construção será usada como emergência provisória.
“O ano de 2015 foi apertado e a crise também veio para o Clériston Andrade. Nós tentamos fazer o possível para que o hospital crescesse e cresceu, mas poderia ter crescido muito mais. Temos o problema da falta de pessoal, principalmente enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, bioquímicos, nutricionistas e assistentes sociais. Isso muito nos prejudicou. Porque se você coloca uma pessoa para fazer um atendimento de 20 pacientes e ela vai atender 50, não há produção e não há um movimento bom para o atendimento ser bem feito para o paciente”, disse.
Segundo o diretor médico, todas as áreas do Hospital Clériston Andrade precisam de mais profissionais. No entanto, a área que ainda sofre menos prejuízos é a área médica devido ao serviço oferecido pelas cooperativas. Se um médico cooperado faltar é logo substituído por outro e não há perdas para os pacientes.
Em 2015 o HGCA criou o setor de endoscopia digestiva e houve melhora no atendimento de angiologia. As áreas de bioimagem, UTI, centro cirúrgico e obstetrícia também passaram por melhorias. Para 2016, o hospital vai implementar os serviços de oftalmologia, otorrinolaringologia e realizar a reforma e ampliação da emergência.
“Fizemos a enfermaria de ortopedia e hoje temos o pensamento da obra da emergência. Essa obra depende muito de finalizar a construção da UPA. Porque a UPA será a nossa emergência enquanto o pronto socorro estiver em reforma. O período da obra pode durar em média seis meses e então nós podemos fazer crescer o Clériston com a ajuda de toda a população de Feira de Santana, inclusive as clínicas particulares de ortopedia”, explicou.
José Carlos Pitangueira informou também a equipe do Acorda Cidade, que durante o período de reforma da emergência e construção da UPA será necessário fazer o zoneamento dos atendimentos na cidade, com a ajuda do Hospital Dom Pedro e Casa de Saúde Santana.