Feira de Santana
Depois de 14 dias em greve, trabalhadores da Pirelli voltam ao trabalho
De acordo com diretor do sindicato dos borracheiros, a Pirelli não pode demitir ou punir nenhum trabalhador que participou da greve. Ele afirmou que os resultados foram positivos.
Daniela Cardoso
Depois de 14 dias parados, a greve dos trabalhadores da empresa Pirelli chegou ao fim nesta sexta-feira (15). A decisão foi tomada durante uma assembleia em Salvador. O diretor do sindicato dos borracheiros, Jackson Crispim Ramos, afirmou que o resultado foi positivo para os trabalhadores. Ele enumerou as conquistas alcançadas.
“Depois de uma negociação difícil em Salvador, conseguimos alguns itens positivos para o trabalhador, como o aumento real e a quebra do contrato que era para dois anos e conseguimos reduzir para 1 ano, assim as negociações agora serão anual. Conseguimos ainda a PRL que vai ser depositada até o dia 22 com um aumento real, cerca de 1.500 reais em cima do valor anterior. Conseguimos um aumento real de 2% mais o INPC acumulado, então foi um bom acordo para a categoria”, afirmou.
De acordo com diretor do sindicato dos borracheiros, a Pirelli não pode demitir ou punir nenhum trabalhador que participou da greve.
“Se a empresa vier a demitir, ela vai ser punida em uma multa de 10 mil reais e ainda temos em ata que não pode haver assédios morais ou pressão em cima do trabalhador por causa dessa parada”, informou, acrescentando que ainda existem outras reivindicações e que o sindicato luta pelo direito dos trabalhadores.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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