Laiane Cruz
Atualizado às 17h41
A Defesa Civil de Feira de Santana já recebeu 38 solicitações de emergência desde a última quinta-feira (8), quando começaram a incidência de chuvas na cidade. O órgão, que funciona no prédio da Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev), atende aos chamados através da central 156.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Pedro Américo Lopes, os bairros que mais tiveram solicitações foram Feira VII, Gabriela, Rua Nova, Baraúnas e Campo Limpo. “Houve alguns casos de alagamentos, mas sem muitos prejuízos privados. E outros com risco do imóvel e por conta da localização em área de risco”, informou.
Segundo Pedro Américo, durante esse período de chuva houve um caso de uma residência que desmoronou, por conta da localização e a construção, que era frágil. E uma residência próximo a um córrego teve perda de materiais de construção, devido à força da água. “Felizmente, a gente não teve nenhuma vítima fatal, nem nenhum dano grave.”
Prevenção
O coordenador da Defesa Civil explicou ainda como é a atuação do órgão na prevenção de incidentes relacionados às chuvas. Ele afirmou que existe uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Secretaria de Serviços Públicos, que faz a limpeza dos canais de macrodrenagem e dos córregos que existem no município, no período que antecede as chuvas.
“Quando ocorrem as chuvas a gente faz o processo de mapeamento desses locais identificando onde houve possíveis gargalos nessa estrutura da limpeza. Quando há um risco do imóvel, a gente faz a retirada dessa família do imóvel, fazendo com que ela seja acolhida por programas sociais do município”, salientou.
Ainda conforme Pedro Américo, as pessoas não devem tentar entrar em contato com a água de córregos e canais, nadar ou deixar as crianças entrarem em contato.
“São águas que passam por vias fluviais, mas também por rede de esgoto. É importante que a saúde seja preservada, e alimentos que entraram em contato com essa água também não devem ser consumidos. Além disso, em caso de alagamentos deve-se tentar evitar usar instrumentos elétricos e buscar desligar o padrão para evitar problemas maiores.”
Ele pediu apoio da população para denunciar pontos onde as pessoas jogam lixo e entopem os bueiros. “Na hora da necessidade da água escoar, não tendo o caminho planejado, ela vai adentrar a casa das pessoas”, ressaltou.
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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.