Feira de Santana

Criança com cardiopatia grave consegue transferência para hospital no Rio de Janeiro

Para transferir Andressa foi necessário uma ambulância com um equipamento de monitoramento, acompanhamento de um médico e outros profissionais de saúde.

Ney Silva

Uma recém-nascida que estava há mais de sessenta dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Mulher, da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, conseguiu ser regulada para o Rio de Janeiro. Andressa Vitória, que nasceu com cardiopatia grave, corria risco de morte. Ela estava mantida por medicações e equipamentos que permitiam o funcionamento do coração.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Nesta quarta-feira (12), Dia das crianças, a mãe dela, Adrieli de Jesus Brilhante, e o pai, Danilo Ferreira, receberam uma boa noticia: a menina foi autorizada a ser regulada para o hospital Pró-Criança no Rio de Janeiro.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

"É uma emoção muito grande porque eu vivia triste sem conseguir transferir minha filha e agora tudo deu certo", comemora Adrieli. Ela informou que viveu momentos de muitas dificuldades com a filha internada sem achar uma solução.

Para transferir Andressa foi necessário uma ambulância com um equipamento de monitoramento, acompanhamento de um médico e outros profissionais de saúde.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A regulação de Andressa só aconteceu depois que a Defensoria Pública da União (DPU), em Feira de Santana, ingressou com uma ação judicial contra o Estado da Bahia.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Servidor da DPU, Reinaldo Malta foi ao hospital para ver a transferência da garota. "Foi complicado conseguir essa regulação. Estávamos tentando junto ao Estado da Bahia essa cirurgia. Houve descumprimento da liminar e a Justiça Federal depois de aplicar multas diárias conseguiu converter os valores dessas multas em benefício da paciente", explicou.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas, disse que o Hospital da Mulher vinha tentando diariamente a regulação da criança mas não obteve êxito. "É uma cirurgia de alta complexidade e essa situação foi diagnosticada assim que a criança nasceu. Agora espero que tudo seja resolvido", afirmou.

A equipe levou a criança do Hospital da Mulher para o aeroporto João Durval Carneiro, onde um pequeno avião dotado de UTI Móvel a esperava para ser regulada para o Rio de Janeiro. A mãe Adrieli e o pai Danilo Ferreira também seguiram na viagem.