Feira de Santana

Coordenador do IBGE diz que números do IDHM de Feira de Santana tem que melhorar

O coordenador do senso comparou alguns números, referentes a cidade de Feira de Santana.

Daniela Cardoso
 
 
Ele explicou que o IDHM é um índice que foi criado logo após da 2º Guerra Mundial, pois antes o indicador que se utilizava para medir o processo de desenvolvimento econômico social dos países era o PIB (Produto Interno Bruto) e o PIB per capta, mas ocorriam algumas imprevisões. 
 
“Daí houve a necessidade de se criar um novo indicador que mostrasse o lado social. Para a gente saber o potencial de uma cidade, estado ou país. A gente leva em consideração três dados: o PIB per capta, que mede o aspecto econômico; o IDHM, que mede o aspecto social; e a população, que é o tamanho do mercado”, explicou.
 
Roberto informou ainda que na composição do IDHM três aspectos são englobados: a longevidade, que é a expectativa de vida; a renda da população e a educação. Ele explicou que o HIDM é contato de 0 a 1 e quanto mais próximo de 0, menos desenvolvido o município é. 
 
O coordenador do senso comparou alguns números, referentes a cidade de Feira de Santana: 
 
Em 1970 o IDHM era de 0,409, considerado baixo. 
Em 2000 o IDHM era de 0,740
Em 2010 era de 0,702
 
Roberto Lima observa que houve uma regressão entre a década de 2000 e 2010 no índice geral. 
 
Longevidade 
Em 2000, o índice era de 0,697. Em 2010 subiu para 0,820, então houve uma evolução.
 
Renda 
Em 2000, o índice era de 0,663. Em 2010 era de 0,710. Também houve uma evolução. 
 
Educação
Em 2000, o índice era de 0,861. Em 2010 era 0,619. O índice não avançou. 
 
O coordenador observou que esse não é um problema exclusivo de Feira de Santana, mas lembrou que fazendo uma comparação do IDHM de Feira de Santana, da Bahia e do Brasil, o município não está em uma posição ruim. 
 
“A cidade está num nível de desenvolvimento alto (0,772), maior que o da Bahia (0,666). Não está ruim, mas poderia melhorar”, afirmou.