Celebração

Colégio Estadual Professora Tecla Mello celebra 50 anos de história com evento especial nesta sexta-feira (18)

As celebrações começam a partir das 8h, no colégio Tecla Mello, e toda a comunidade feirense está convidada a participar desse momento importante para a educação local.

Colégio Estadual Prof Tecla Mello
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O Colégio Estadual Professora Tecla Mello, localizado na Avenida Centenário, no bairro SIM, em Feira de Santana, comemora nesta sexta-feira, 18 de julho, seus 50 anos de fundação.

As celebrações começam a partir das 8h da manhã e toda a comunidade feirense está convidada a participar desse momento importante para a educação.

A instituição tem origem no antigo Programa SIM (Serviço de Integração de Migrantes), criado com o objetivo de alfabetizar, em tempo recorde, trabalhadores que migravam para Feira de Santana. O ex-reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), professor Josué Mello, relembra a proposta pioneira que deu origem ao colégio.

“Era um programa de alfabetização. Tivemos que desenvolver uma pedagogia moderna que fosse capaz de alfabetizar o migrante em um mês. Foi criada uma pedagogia construtivista com base na Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, acolhendo experiências nacionais e internacionais da época. Com isso, conseguimos inovar e atender à necessidade urgente da época”, explicou o professor.

Durante anos, a escola funcionou como Escola SIM, até o ano 2000, quando, por sugestão de professores e funcionários, passou a se chamar Colégio Estadual Professora Tecla Mello, uma homenagem à sua esposa, a educadora Tecla Mello. Tecla é pedagoga pela Universidade Católica do Salvador (UCSal), licenciada em Letras pela Uefs e mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Ao longo dessas cinco décadas, a escola se consolidou como referência em educação pública de qualidade, atendendo especialmente a estudantes do bairro SIM e do distrito de Jaíba.

“São centenas de jovens que, por lá passaram, tiveram uma educação de qualidade, ingressaram direto na universidade e estão hoje contribuindo para o seu próprio desenvolvimento, para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento geral de Feira de Santana e da Bahia”, completou Josué Mello.

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