Clube dos comerciários fica lotado nesta segunda-feira (30)

^{Rachel Pinto}

O Clube dos Comerciários localizado no bairro SIM, em Feira de Santana, esteve lotado nesta segunda-feira (30), Dia do Comerciário. Nesta data, houve "feriado" para os trabalhadores do comércio e a determinação, conforme orientação do sindicato foi para que todas as lojas ficassem fechadas.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Com o dia de folga, muitos trabalhadores do setor aproveitaram para descansar, viajar e usufruir das instalações do Clube dos Comerciários. Vários pais e crianças curtiram a piscina e confraternizaram com comidas, bebidas e também, bingo e sorteio de prêmios.

Antônio Cedraz, presidente do sindicato da categoria considerou o feriado do comerciário um sucesso. Para ele, a data é fruto de muitas lutas ao longo de anos. Ele também salientou que uma fiscalização do sindicato notificou estabelecimentos que abriram nesta segunda-feira.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Não deixa de ter algum desavisado que alega estar trabalhado com a família. O papel do sindicato é fiscalizar e entrar com o processo. Se ficar comprovado que ele está trabalhando com a própria família a decisão não é nossa, é do juiz. Não fizemos um balanço ainda, mas houve notificação. A princípio a gente pega só as provas documentais ou fotográficas e aí o jurídico se encarrega de entrar com o processo. Às vezes a gente negocia e aqueles que não há como conciliar a gente vai para a justiça. A notificação pode resultar em uma multa”, declarou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Sobre a repercussão que a data de 30 de outubro teria reflexos negativos no próprio rendimento do comércio, o sindicalista afirmou que haverá negociações para discutir a data em 2018. No entanto, o feriado é lei e a categoria não abre mão desta data.
 
“Nada é inegociável. Deixar de existir o Dia do Comerciário, isso jamais poderemos permitir. Vamos negociar. O dia não pode ser perdido. É uma conquista de muitas lutas. Mas, estamos abertos para negociação. O dia 30 de outubro é uma conquista . O comerciário é uma classe sacrificada, que precisa de atenção. O sindicato tem uma responsabilidade muito maior nisso", finalizou.
 
 
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.