Daniela Cardoso
Clientes do banco Santander da rua J.J. Seabra, em Feira de Santana, reclamaram da demora no atendimento nesta quinta-feira (4). Algumas pessoas pegaram a senha no fim da manhã e por volta das 15h30 ainda não tinham sido atendidas.
Daiana Oliveira do Nascimento, Técnica de Enfermagem, foi ao banco para cancelar a conta. Ela estava com a senha que foi retirada as 11h48. “Eu vim cancelar a minha conta justamente por causa do atendimento. A gente chega aqui e fica duas, três horas esperando para ser atendido”, afirmou.
A pedagoga Karina Macedo, também foi ao banco cancelar a conta e reclamou dos mesmos problemas. Ela disse que entrou em contato com Procon e registrou uma queixa. “Vim cancelar uma conta exatamente por insatisfação com o banco. A gerente que está atendendo saiu para almoçar, entrou um colega no lugar, mas até as 15h30 da tarde ainda não conseguir ser atendida. A minha senha é a 54 e ainda está chamando a 43”, relatou.
Karina disse que conversou com o gerente do banco e foi informada que a lei dos 15 minutos só vale para atendimentos em caixa, porém em contato com o Procon, foi informada que a lei vale para todos os serviços bancários. “Fiquei sem almoçar, perdi o dia no meu trabalho. Essa situação gera constrangimento. Já reclamei junto ao Procon e registrei a queixa”.
A operadora de telemarketing, Kelly, que é cliente do banco a mais de um ano, disse que só tem 20 minutos de almoço e que com a demora no atendimento no banco ai chegar atrasada ao trabalho. “Só tem uma gerente para atender aos clientes e não supre a demanda. O atendimento é muito demorado. Eu só tenho 20 minutos de almoço e estou atrasada para ir trabalhar. A gerente saiu para almoçar e ainda não voltou.”
Patrícia Francelina de Jesus tem problemas renais e reclamou que não conseguiu o atendimento preferencial. “Cheguei as 11h21. Eu vi entregar uns talões de cheque que mandaram pra mim sem eu pedir. Tenho problemas renais e estou aqui sem poder tomar meus remédios, porque ainda não me alimentei e os medicamentos são muito fortes. O meu direito é ser prioridade, mas estou aqui até agora sem conseguir ser atendida”, reclamou.
A gerência do banco foi procurada pela equipe do Acorda Cidade, mas informou que não pode conceder entrevistas.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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