Feira de Santana

Cesta básica tem elevação de preço em Feira de Santana no mês de junho

Em junho, o gasto do cidadão feirense com o consumo da carne representou 30,88% de toda a despesa com os produtos da cesta.

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O valor da cesta básica de Feira de Santana registrou elevação de 0,43% em junho. O custo para aquisição dos 12 produtos da cesta foi de R$ 421,85 em junho, pouco acima do custo enfrentado pelo cidadão feirense no mês anterior: R$ 420,06. No trimestre, o aumento da cesta foi de 1,58%, e, nos últimos 12 meses, a cesta básica de Feira de Santana acumula elevação de 12,48%.

De acordo com a equipe de professores e alunos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) que trabalham no Programa “Conhecendo a Economia Feirense: custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos”, os produtos que registraram maior incremento nesses 12 meses foram o óleo (92,52%), a carne (39,73%), o arroz (36,74%) e o açúcar (35,43%). Como já mencionado em outras oportunidades, a elevação do preço médio da carne apresenta impacto relevante no custo da cesta, já que se trata do alimento cujo peso é o mais significativo no conjunto dos produtos que compõem a cesta.

Em junho, o gasto do cidadão feirense com o consumo da carne representou 30,88% de toda a despesa com os produtos da cesta. Dentre os produtos que registraram queda de preço médio nos últimos 12 meses, sobressai o tomate, que apresentou redução de 11,09% no seu preço. O tomate também se trata de um produto de peso importante na composição da cesta básica. Em junho, os gastos com tomate representaram 11,86% dos gastos do feirense com a aquisição de todos os alimentos reunidos na cesta.

Concentrando a atenção nas variações de preços no mês de junho, dos 12 produtos pesquisados (açúcar, arroz, banana-da-prata, café, carne, feijão, farinha, leite, manteiga, óleo, pão e tomate), as maiores elevações de preço médio foram verificadas no açúcar (6,17%), no café (6,08%), no leite (4,98%) e no óleo (4,97%).

As únicas reduções de preço médio observadas no mês foram na banana-da-prata (-12,97%) e na farinha (-4,29%).

O prato de almoço do feirense, normalmente constituído de arroz, feijão e carne, correspondeu a 42,61% do valor da cesta básica de junho, percentual superior ao observado em maio, de 42,22%. Já o café da manhã tradicional, que reúne pão, manteiga, café e leite, representou 30,27% do custo da cesta – percentual um pouco também um pouco mais elevado que o verificado no mês anterior, de 29,65%. Vale notar que dois desses alimentos (café e leite) tiveram elevação mais significativa de preço médio no período.

Quanto ao comprometimento do valor da cesta básica no salário mínimo líquido vigente em junho, de R$ 1.017,50 (valor obtido após os descontos previdenciários que incidem sobre o novo valor bruto instituído para 2021, de R$ 1.100,00), verifica-se um percentual de 41,46%. Trata-se de um comprometimento um pouco superior ao observado no mês anterior, de 41,28%, em alinhamento com a elevação do custo da cesta básica em junho.

Sobre o tempo de trabalho gasto pelo trabalhador de Feira de Santana que recebe o salário mínimo para aquisição dos produtos da cesta, observa-se um dispêndio de 91 horas e 12 minutos. Frente ao mês anterior, constata-se um tempo de trabalho necessário maior agora, uma vez que o trabalhador precisou dedicar 23 minutos a mais do seu tempo laboral para comprar os doze produtos da cesta básica.

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