Daniela Cardoso e Ney Silva
O Centro de Endemias de Feira de Santana está intensificando o combate aos focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e Zika vírus. O trabalho está sendo intensificado devido as últimas chuvas que caíram na cidade, o que provoca acúmulo de água em terrenos baldios e quintais de residências.
O coordenador de endemias da secretaria municipal da Saúde, Edilson Matos, informou que as equipes vem trabalhando de domingo a domingo, com o objetivo de detectar possíveis criadouros. “Nos terrenos baldios temos encontrado pneus e até máquinas de lavar roupa, equipamentos que podem acumular água, facilitando a proliferação de larvas do mosquito”, afirmou.
Ele explicou que para combater os focos do mosquito Aedes Aegypti a prefeitura está intensificando os esforços na aquisição de equipamentos e de larvicida. Além disso, informa o coordenador, foram adquiridas uma máquina de aerossol (fumacê) e se aparecer muitos casos de dengue, a vigilância epidemiológica faz uma pesquisa e pode acionar o fumacê de forma mais intensa, mas ele afirma que só em último caso.
Edilson Matos disse também que estão trabalhando no combate a dengue em Feira de Santana 273 homens e mais os agentes comunitários de saúde, que agora também estão atuando. Ele lamentou a atitude de alguns proprietários de imóveis, que dificultam o acesso dos agentes de endemias as residências.
Apesar desse trabalho de intensificação do combate aos focos do mosquito Aedes Aegypti, 10 bairros de Feira de Santana estão com Índice de Infestação Predial (IIP) acima do que é preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.
Os bairros que estão com o índice superior a 1% são:
Conjunto Homero Figueiredo – 6.49%
Pampalona – 5.63%
Feira V – 4.76%
Campo do Gado Novo – 4.61%
Nova Esperança – 4.44%
Feira IV – 4.29%
Jussara – 3.77%
Kalilândia – 3.70%
Vivenda das Árvores – 3.67%
Sobradinho – 1.43%
Quem souber de terrenos baldios ou locais que tenham materiais que possam acumular água poderá comunicar-se diretamente com a vigilância epidemiológica através do telefone 0800 284 6656.
